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Brasil é dominado pela Holanda e fica sem medalha no handebol feminino

Campeã mundial em 2013, a seleção brasileira de handebol feminino viu o sonho da medalha olímpica inédita escorrer pelos dedos ao ser eliminada pela Holanda nas quartas de final dos Jogos do Rio, com uma derrota por 32 a 23, repetindo o desempenho de

16/08/2016 13:28

Campeã mundial em 2013, a seleção brasileira de handebol feminino viu o sonho da medalha olímpica inédita escorrer pelos dedos ao ser eliminada pela Holanda nas quartas de final dos Jogos do Rio, com uma derrota inapelável por 32 a 23
Campeã mundial em 2013, a seleção brasileira de handebol feminino viu o sonho da medalha olímpica inédita escorrer pelos dedos ao ser eliminada pela Holanda nas quartas de final dos Jogos do Rio, com uma derrota inapelável por 32 a 23

Campeã mundial em 2013, a seleção brasileira de handebol feminino viu o sonho da medalha olímpica inédita escorrer pelos dedos ao ser eliminada pela Holanda nas quartas de final dos Jogos do Rio, com uma derrota por 32 a 23, repetindo o desempenho de Londres-2012.

A última esperança do Brasil no handebol recai sobre os ombros da seleção masculina, que alcançou as quartas de final pela primeira vez, mas enfrenta nesta quarta-feira a favoritíssima França, atual bicampeã olímpica.

"Esporte é assim, um dia se ganha, outro se perde, mas perdemos justamente no dia que não era para perder", lamentou a capitã Dara.

No duelo com as holandesas, a Arena do Futuro ferveu aos gritos de "Brasil, Brasil", mas a equipe europeia começou mais ligada na partida, abrindo logo vantagem de 3 a 1.

As brasileiras erravam muitos passes, e só conseguiam se manter no jogo graças às defesas milagrosas de Babi.

A reação veio com Alexandra Nascimento, e Ana Paula virou o marcador (4-3).

O Brasil continuava errando muito e sofreu uma sequência terrível de três gols em pouco mais de um minuto, quando estava em inferioridade numérica causada pela expulsão temporária de Dani Piedade (11-8 para a Holanda). O público gritava "Uh, defesa", mas de nada adiantava.

Alê Nascimento estancou a ferida com uma bela deixada e Babi incendiou a torcida ao defender um pênalti de Polman.

O fim do primeiro tempo foi mais equilibrado e o Brasil conseguiu reduzir a diferença para apenas um gol (12-11) logo antes do intervalo.

- Desfecho cruel -

Tudo indicava que as brasileiras iriam embalar no segundo tempo, mas aconteceu o oposto. Como já havia ocorrido na primeira etapa, as holandesas começaram melhor e abriram vantagem de quatro gols (18-14) em menos de dez minutos.

O Brasil desperdiçou várias chances de encostar, com dois pênaltis perdidos e contra-ataques desperdiçados.

A bola teimava em não entrar, enquanto as holandesas continuavam marcando forte e ampliando a vantagem, que chegou a ser de seis gols (22-16), aos 17 minutos da etapa final.

A torcida gritava "eu acredito", e a reação veio em seguida, com um tiro de sete metros de Alê e um gol sensacional de Fran do meio da quadra, surpreendendo a goleira holandesa.

A reação, porém, foi apenas fogo de palha, e as holandesas conseguiram controlar o jogo até o fim, terminando a partida com nove gols de vantagem.

Um desfecho cruel para uma seleção brasileira que tinha tudo para brilhar em casa.

Ainda mais para, Dani Piedade, de 37 anos, que já havia anunciado antes dos Jogos dua intenção de ser aposentar da seleção depois da disputa olímpica.

"Infelizmente, hoje meu sonho ficou para trás. Toda a equipe estava motivada para conquistar essa tão sonhada medalha olímpica. Mais uma vez as quartas de final tiraram o nosso sonho", lamentou.

"Só desejo a todas aquelas que continuarem que deem seu melhor, seu coração de verdade para a modalidade", completou.

Fonte: Esporte interativo
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