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Bolt busca ouro e Neymar faz gol mais rápido da história dos Jogos

O craque brasileiro Neymar entrou para o livro dos recordes nesta quarta-feira com o gol mais rápido em uma partida de futebol dos Jogos Olímpicos, enquanto Usain Bolt se prepara para dar mais um passo rumo à imortalidade.

17/08/2016 19:43

O jamaicano Usain Bolt comemora vitória dos 100m no atletismo, nos Jogos Olímpicos do Rio, no dia 14 de agosto de 2016

O craque brasileiro Neymar entrou para o livro dos recordes nesta quarta-feira com o gol mais rápido em uma partida de futebol dos Jogos Olímpicos, enquanto Usain Bolt se prepara para dar mais um passo rumo à imortalidade.

Mas o Rio-2016 foi atingido por questões embaraçosas com a prisão do irlandês Patrick Hickey, veterano dirigente esportivo, e com o surgimento de dúvidas na alegação de que o atleta americano de natação Ryan Lochte teria sido assaltado à mão armada.

A controversa corredora sul-africana Caster Semenya entrou na briga do atletismo, enquanto o britânico Mo Farah - estrela das provas de longas distâncias - se recupera de uma preocupante queda com o objetivo de chegar à final dos 5.000 m.

Também foi um dia memorável para o golfe com um torneio feminino pela primeira vez em 116 anos.

No Maracanã, Neymar deixou sua marca apenas 15 segundos após o início da partida contra Honduras, o gol mais rápido da história do futebol nas Olimpíadas, quando a seleção brasileira deu mais um passo rumo a medalha de ouro.

O astro do Barcelona comandou a goleada de 6-0 contra Honduras, garantindo um lugar na final contra a Alemanha, que venceu a Nigéria por 2-0, em uma espécie de "revanche" pelo 7-1 da Copa do Mundo de 2014.

Mo Farah, vencedor dos 10.000 m masculino no último fim de semana, foi cortado pelo americano Hassan Mead, mas se manteve de pé e terminou em terceiro lugar nas eliminatória, mantendo a esperança de conquistar sua segunda medalha. Desta maneira, Farah assegurou seu lugar na final dos 5.000 m masculino.

"Eu sempre tropeço ou me enrolo com alguém. Foi muito estressante", disse Farah, que ficou atrás do etíope Hagos Gebrhiwet e de Albert Rop, do Bahrein.

- Dia agitado -

Semenya, a sul-africana que tem sido o centro de uma controvérsia de gênero nos últimos anos, chegou tranquilamente às semifinais dos 800 m feminino.

A atleta de 25 anos é a favorita para ganhar o ouro no Rio depois da prata em Londres-2012. Seu tempo em 2016 é quase um segundo mais rápido que os das atletas rivais.

O queniano Conseslus Kipruto conquistou a vitória nos 3.000 m com obstáculo. Kipruto bateu o recorde olímpico ao correr a distância em 8:03.28 e levou o ouro. A prata foi para o americano Evan Jager, que fez o tempo de 8:04.28.

Duas vezes campeão olímpico e quatro vezes vencedor da medalha de ouro em mundiais, Ezekiel Kemboi, também do Quênia, chegou em terceiro, mas foi desclassificado e o bronze caiu no colo do francês Mahiedine Mekhissi.

O Quênia tem agora nove medalhas de ouro consecutivas na prova desde 1988.

Mais tarde, ainda nesta quarta-feira, Bolt dará mais um passo rumo às três medalhas de ouro ao correr a semifinal dos 200 m.

Com a eletrizante vitória nos 100 m no domingo, Bolt precisa ganhar a final dos 200 m na quinta-feira e o revezamento 4x100 para alcançar o que ele chama de "imortalidade".

Darya Klishina, a única atleta russa que teve a permissão para competir nos Jogos, busca o ouro no salto em distância feminino também nesta noite.

No badminton, Tontowi Ahmadi e Liliyana Natsir, da Indonésia, bateram a dupla Chan Peng Soon e Goh Liu Ying, da Malásia, nas duplas mistas.

A França ganhou o ouro na prova de saltos por equipe do hipismo, deixando para trás os Estados Unidos e a Alemanha.

Longe da ação dos esportes, Hickey, o presidente do Comitê Olímpico da Irlanda, foi temporariamente afastado de todas as funções olímpicas após sua prisão por venda ingressos ilegais.

Hickey, de 71 anos, foi preso em um hotel no Rio depois de ser acusado pela venda ilegal de ingressos, de fazer marketing de emboscada e conspiração.

O nadador Lochte também parece ter caído nas mãos do sistema judiciário brasileiro.

Um juiz brasileiro ordenou que o atleta e seu companheiro de equipe, James Feigen, não podem deixar o país depois de surgirem dúvidas a respeito de um assalto à mão armada que teriam sofrido após terem saído de uma festa.

Mas a Polícia Federal confirmou que Ryan Lochte deixou o país na segunda-feira.

Fonte: Esporte interativo
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