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Aos 41 anos, ex-parceiro de Anderson Silva retorna ao MMA e mira chance no UFC

Aos 41 anos de idade, Jose "˜Pelé"™ Landi-Jons foi um dos maiores nomes do MMA durante a década de 90 e início do século 20. O lutador venceu seis das sete últimas lutas que fez e retorna ao cenário internacional neste sábado (18), quando encara

14/07/2015 03:00

Aos 41 anos de idade, Jose ‘Pelé’ Landi-Jons foi um dos maiores nomes do MMA durante a década de 90 e início do século 20. O lutador venceu seis das sete últimas lutas que fez e retorna ao cenário internacional neste sábado (18), quando encara Tyler Stinson em sua estreia pelo Titan FC, em Missouri (EUA). Dono de uma genética privilegiada, o cubano naturalizado brasileiro não quer saber de aposentadoria e ainda sonha alto.

“Estou como um ‘sniper’, apontando para o UFC, essa é minha meta, 110%. Rasguei meu contrato com o WSOF porque o Titan me ofereceu mais lutas, uma grana melhor, além do que o meu contrato é da Zuffa, então meu sonho não tem limites. O UFC está junto com o Titan. O que eu espero é fazer lutas maravilhosas, antológicas. Posso lutar até os 57 anos se meu corpo permitir [risos]. Não penso em parar tão cedo e só Deus sabe até onde posso ir. Mas quando eu parar, posso ser dono de um evento, encabeçar uma equipe, quem sabe? Mas só me vejo como lutador no momento e estou aqui para revolucionar, me vejo lutando até muito velho, como o Dan Severn”, disse Pelé, em entrevista exclusiva à Ag. Fight.

Com vitórias histórias em sua carreira sobre nomes do calibre de Matt Hughes, Pat Miletich, Alexander Shlemenko e Jorge ‘Macaco’, além de embates marcantes como a derrota para Chuck Liddell em 1998, ainda pelo IVC, o lutador deseja mostrar para a nova geração que acompanha MMA um pouco de sua história, mas em uma versão mais amadurecida.

“Estou muito concentrado na minha profissão. O Pelé atual quer uma estabilidade financeira, naquela época quando eu era mais novo eu não pensava em dinheiro. Estou muito mais amadurecido e estrategista, antes eu era mais ‘porra louca’, com o sangue latino, você sabe como é. Quero mostrar para os mais novos que não conhecem bem a história do esporte, que o Pelé existiu e ainda existe”.

Com 29 vitórias na carreira, Pelé fez toda sua preparação para a luta com Stinson, em Nova Iorque (EUA), e já projeta como será o desfecho da batalha contra o americano, que tem como especialidade a luta agarrada.

“Estou com o motor forte e muito preparado, principalmente feliz com esse meu retorno ao circuito internacional. Meu adversário vai vir querendo me agarrar e conter o meu ímpeto, mas nós fizemos um trabalho bem feito e vai ser demais para ele. Se ele vacilar a joelhada vai entrar, mas tenho o cotovelo e uma greco-romana para trocar. Não vai ser tão fácil quanto ele pensa.Espero que essa luta termine por intervenção médica. Prometo mostrar um show de agressividade na minha próxima luta, vai ser algo grande e gracioso, estou curtindo muito esse momento”, comemorou.

Parceiro de treino de Anderson Silva nos tempos áureos da academia Chute Boxe, Pelé cortou relações com o ex-campeão do UFC, após acusá-lo de publicar uma mentira em seu livro, onde ‘Spider’ acusa o cubano de ter passado de propósito em um poça de lama para sujar ele e a filha. Apesar da rivalidade com o antigo companheiro, Pelé não quis gerar polêmica sobre o caso de doping de Anderson Silva, flagrado com diferentes esteroides no corpo, nos exames para a luta com Nick Diaz.

“Com relação ao Anderson, o antidoping existe para tentar pegar essas pessoas que tentam burlar. Nosso esporte é de alto rendimento, você vê os jovens cada vez mais aperfeiçoados na evolução, mas não tenho nada para falar desse atleta, afinal é um momento da carreira dele que temos que respeitar, mas a realidade é que ele foi pego, enquanto tem muitos outros que usam esteroides e o doping não consegue detectar”, concluiu.

Fonte: Esporte interativo
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