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Guardiola diz que Douglas Costa fez o Bayern crescer: "Foi determinante"

Treinador se recusa falar sobre Manchester City e diz que equipe bávara está melhor do que na temporada passada: "Somos muito mais completos do meio para a frente"

22/02/2016 14:26

Guardiola Bayern de Munique (Foto: Getty Images)Guardiola cita evolução do Bayern com relação à temporada passada (Foto: Getty Images)

Com Douglas Costa, o Bayern de Munique tem um time mais forte do que o da temporada passada. A opinião é de Pep Guardiola, que abordou as capacidade técnicas do jogador brasileiro em várias ocasiões durante a coletiva de imprensa desta segunda-feira, antes do duelo contra o Juventus, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões - o Globoesporte.com acompanha em Tempo Real, às 16h45 (de Brasília). O treinador espanhol explicou que a contratação do ex-Shakhtar trouxe maior capacidade de drible e velocidade ao time bávaro, algo que faltava no ano passado.

  • - Estamos muito felizes com Douglas. Ele foi determinante na primeira parte da temporada e, se Lewandowski e Müller marcaram muitos gols, também foi graças a ele. Eu espero que ele possa manter a humildade para continuar aprendendo, porque só ele sabe o seu limite. É um jogador com velocidade, força, drible, chuta bem, sabe ser agressivo em defesa. Faz parte de um grupo especial de atacantes laterais que o Brasil tem. Só desejo que ele possa fazer uma grande carreira, porque é um bom garoto - elogiou o treinador catalão, sem responder se pretende levar ou não o jogador para o seu próximo clube, o Manchester City.

  • - Não é o local para falar sobre isso - disse o técnico sobre questões relacionadas com o emblema inglês.

Guardiola garantiu que o objetivo é vencer a Liga dos Campeões com o Bayern, mas que o sucesso de seus três anos em Munique não dependem da vitória final no torneio. O treinador fez um breve resumo das eliminações do Bayern de Munique nos últimos dois anos (contra o Real Madrid e Barcelona) e assegurou que o time que vai enfrentar o Juventus é muito mais forte.

  • - A diferença é que temos muitos mais jogadores técnicos, com drible. Agora temos Douglas, Götze, Coman, Robben, no ano passado contra o Barça nos faltavam sete, oito jogadores, só tínhamos um capaz de driblar o zagueiro. É difícil vencer no futebol moderno sem jogadores capazes de passar por um defensor. Neste momento, a gente tem ausências na defesa, mas somos muito mais completos do meio para a frente - lembrou Guardiola.

    Confira outras respostas do treinador:

Ausências na zaga: Temos problemas, faltam todos os zagueiros, temos Kimmich, Benatia: um acabou de chegar o outro tem três, quatro dias de treinamento, mas a situação é essa mesmo e a gente não pode lamentar. Vamos pensar em alguma coisa um pouco diferente, tendo em conta a realidade do adversário e vai ser isso que vamos fazer.

Destaques do Juventus: São tantos os jogadores bons do Juve: Bonucci e Marchisio são incríveis, veem tudo, tem a garra italiana no sangue. O meio-campo com Pogba, Dybala que é uma grande surpresa. Depois, têm tantos jogadores com experiência como Buffon, Evra, Barzagli. Não podemos esquecer que foram finalistas da última Liga dos Campeões. É um prazer para mim estar aqui como treinador e tentar superar uma prova difícil como esta.

Sucesso da aventura em Munique depende da Champions? A vida não me depende de vencer ou não a Champions. Eu deixei Barcelona, com aquele time que tinha em mãos por uma aventura e estou satisfeito: aprendi o alemão, os meus filhos falam alemão, não fiz tantos amigos, mas fiz o suficiente para visitar Munique algumas vezes, conheci outra cultura, um país incrível.. Mas acredito que as outras pessoas julguem que será uma experiência incompleta senão vencer a Champions, os jornalistas, torcedores, todos vocês têm o direito de pensar e escrever o que quiserem, mas para mim não é assim. Eu estava em casa, em Barcelona, lá venci tudo e voltei a vencer dois anos depois. Mas eu quis tentar e claro que também quero vencer a Champions com o Bayern de Munique: no primeiro ano, perdemos na semifinal contra o Real Madrid por causa de 45 minutos ruins, no ano passado, contra o Barcelona, tínhamos 7,8 jogadores lesionados. Não estávamos prontos.  


Fonte: Globo Esporte
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