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Superliga feminina mantém ranking e dá 7 estrelas a Tifanny

Destaque do Bauru, jogadora diz que é natural entrar no sistema já entre as atletas mais valorizadas: "Eu já esperava. Por isso, não fiquei triste"

08/03/2018 14:30

Tifanny recebeu a notícia com tranquilidade. Ao saber que estará no ranking de atletas da Superliga com a pontuação máxima (sete pontos), a jogadora não se surpreendeu. Destaque do Bauru na temporada, ela tem a maior média de pontos por set da competição. Por isso, não viu problemas.

- Já esperava. Por isso, não fiquei triste ou chateada. Se outras jogadoras fortes também estão no ranking com sete pontos, é justo eu também estar. Não sou a única com sete pontos. Então, seguimos as regras – afirmou.

Tifanny encara valorização no ranking com naturalidade (Foto: Marcelo Ferrazoli/Vôlei Bauru)

Há algumas temporadas, o ranking gera reclamações das jogadoras. Elas acreditam que a medida diminui ainda mais as possibilidades em um mercado já limitado. Tifanny, porém, não vê muitos problemas na manutenção do ranking.

- A pontuação é uma forma de manter o equilíbrio das equipes. Seguimos as regras do COI, da FIVB e da CBV. Isso é importante. Com todas as atletas, novos contratos vão depender da boa atuação em quadra. Não apenas do ranking – disse.

O fim do ranking era uma possibilidade para a temporada 2018/19, já que os clubes da Superliga Masculina votaram pelo fim do sistema na semana passada - a votação masculina ainda precisa ser confirmada após o fim da fase classificatória da atual competição, em reunião no dia 20 de março. No entanto, o ranking foi mantido no molde atual, apenas com limite de jogadoras de pontuação máxima por equipe, além do limite de duas estrangeiras por time.

Tifanny em ação pelo Bauru (Foto: Neide Carlos / Vôlei Bauru)

Tifanny se junta à levantadora Dani Lins, às centrais Fabiana e Thaísa, às ponteiras Fernanda Garay, Gabi Guimarães e Natália, além da oposta Tandara como jogadoras de pontuação máxima. Deixaram o grupo as bicampeãs olímpicas Jaqueline e Sheilla.

Sheilla está em um período sabático desde o fim de 2016, mas tem planos de voltar ao vôlei nacional. Ela foi uma das jogadoras a entrar na Justiça contra o ranking no ano passado, pois o sistema limita as opções de mercado das jogadoras de pontuação máxima. A oposta desta vez participou da reunião em São Paulo como convidada.

Tiveram direito a voto Praia Clube, Sesc/RJ, Minas, Osasco, Barueri, Fluminense, Pinheiros, Bauru, São Caetano e Brasília, além do campeão olímpico André Heller, presidente da Comissão de Atletas. A CBV atuou como mediadora, com o superintendente de Competições de Quadra, Renato D´Ávila, e a gerente da mesma unidade, Cilda D´Angelis.

Fonte: Globo Esporte
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