Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Sampaoli explica ausência de Sánchez e mostra apoio a protestos

O técnico do Santos, que já comandou a seleção chilena e venceu uma Copa América disse estar orgulhoso das movimentações populares no país.

27/10/2019 14:12

A coletiva de Jorge Sampaoli, após o empate sem gols do Santos com o Corinthians neste sábado (26), foi espaço para o treinador explicar suas preferências sobre o time, como de costume, mas também teve um momento em que o argentino falou sobre as manifestações no Chile.


Leia também: Líder, Jorge Sampaoli elege psicológico como adversário 


Sampaoli, que já foi técnico da seleção chilena e venceu uma Copa América enquanto esteve no comando, saiu em defesa dos protestos e disse estar orgulhoso das movimentações populares.

"Valorizo muito a reação do povo chileno depois de tanto tempo de opressão. É um exemplo para todos na América do Sul. Lutar contra o neoliberalismo que deixa o povo cada vez mais pobre, esta rebelião é contra os que estão no poder que só pensam nisso. Estou orgulhoso do povo que vivi ao lado por tanto tempo. Espero que seja um passo a diante para terminar com a opressão com essa gente", afirmou.


Jorge Sampaoli durante treino no Santos FC - Foto: Ivan Storti/Santos FC

Já o sobre o confronto deste sábado e o empate com o rival pela 28ª rodada do Brasileirão, Sampaoli justificou a ausência de Carlos Sánchez no jogo - o meia não foi opção nem como alternativa para o segundo tempo.

"Fizemos uma grande partida. Tivemos o controle. Quando jogamos de outra forma, com jogadores como Sánchez, às vezes aceleramos muito o jogo. Decidi mudar a característica com Jean Mota e Evandro, para dominar a partida, como dominamos. Sabemos da importância do Carlos Sánchez, mas valorizei o plano de partida", explicou.

"Nós saíamos com três jogadores e na 3-2-5, que gerava incômodo aos volantes do Corinthians. Com Evandro e Jean Mota, tínhamos a possibilidade de encontrar o espaço e ter superioridade no ataque. A ideia do jogo era encontrar esses jogadores que têm muito claro um panorama ofensivo, para que achassem Soteldo, Marinho, Sasha, Tailson", acrescentou.

Fonte: Folhapress
Mais sobre: