Cesarino Oliveira explica que clubes do Piauí e Maranhão renunciaram a cota para disputar torneio (Foto: Jaílson Soares / O Dia)
Para o torneio do próximo
ano, a cota teve um
aumento de 30,6%, saltando
de R$ 350 mil para
R$ 505 mil. Mas não é só
o estado do Piauí que não
tem direito a esse valor
apesar de participar da
competição. Piauí e Maranhão
renunciaram essa
cota para entrar na Copa
do Nordeste, em uma reunião
no ano passado - a
CBF considera os dois
estados como da região
Norte. Pelo acordo, as
equipes dos dois estados
só receberão a cota fixa da
primeira fase a partir de
2018.
Os dirigentes das duas
equipes piauienses, no
entanto, pretendem modificar
o acordo. Na quintafeira
(19), eles participam
de uma reunião para tratar
de assuntos relacionados à
competição e querem um
diálogo com os demais participantes.
“Esperamos
conseguir dialogar com
todos, desde os clubes aos
diretores das federações
e de canais esportivos e
mudar isso. É um distanciamento
sem necessidade
que se faz entre os clubes,
algo injusto e que chega a
ser até discriminatório”,
frisa o presidente do River,
Elizeu Aguiar.
O argumento dos presidentes
e da FFP é
baseado na entrada de
novos recursos, já que a
cota fixa da primeira fase
aumento 30,6%. Para
2016, as outras 16 equipes
vão receber mais de meio
milhão de reais. “Nós
fizemos o acordo para participar
e renunciamos, mas
foi um acordo. O campeonato
só tinha um recurso
definido, ficou combinado
que, a partir do momento
que tivesse recurso novo,
poderia ser estabelecido
um diálogo. A gente está
se sentindo não digo prejudicado,
mas tem como
refazer essa situação”,
explica Cesarino Oliveira.
A Copa do Nordeste
estabelece um incremento
financeiro para os clubes.
Na primeira fase, o valor
é de R$ 505 mil. Aos que
chegarem até as quartas
de finais R$ 430 mil, nas
semifinais R$ 450mil e
R$1 milhão ao campeão
da competição. A Copa do
Nordeste do próximo ano
começa no dia 14 de fevereiro
e dá vaga para a Copa
Sul- Americana.
Por: Pâmella Maranhão