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River tenta, mas não fura defesa e fica com o vice

O empate sem gols deu ao Botafogo de Ribeirão Preto o título nacional. Isso, no entanto, não foi suficiente para calar o torcedor piauiense, que aplaudiu o time de pé

14/11/2015 20:54

O River tentou, buscou, foi guerreiro. Embalado por 40 mil torcedores no Estádio Albertão, na noite de ontem, o Galo lutou os 90 minutos, mas não conseguiu marcar o gol que tanto precisava para sair de campo com o título da Série D do Campeonato Brasileiro. O empate sem gols deu ao Botafogo de Ribeirão Preto o título nacional. Isso, no entanto, não foi suficiente para calar o torcedor piauiense, que aplaudiu o time de pé e vibrou com o vice-campeonato. 

Cerca de 40 mil torcedores lotaram o Estádio Albertão para acompanhar final entre River e Botafogo-SP (Foto: Moisés Saba Said)

O time do Botafogo conseguiu segurar a pressão tricolor durante os 90 minutos – boa parte dele com um homem a menos. O time do técnico Marcelo Veiga, que venceu o primeiro jogo por 3 a 2, precisava apenas de um empate para ser campeão. E conseguiu, assim como fez diante do Remo na semifinal.

Já o River comemora o segundo lugar do Brasileiro, feito inédito para o futebol piauiense assim como o acesso para Série C do Campeonato Brasileiro. Junto com o River e Botafogo-SP, sobem para terceira divisão Remo e Ypiranga. A terceira divisão do Brasileiro 2016 começa em maio. 

Galo segura a bola

Embalado por mais de 40 mil pessoas, o River começou a partida a todo vapor. Aos dois minutos, Júnior Xuxa cobrou escanteio, mas Índio mandou para fora. Cinco minutos depois, foi a fez de Toti, em nova cobrança de escanteio, levantar para dentro da área para cabeçada de Rafael Araújo. O goleiro Neneca fez a defesa.

Torcida lota o Estádio Alberto Silva para final (Foto: Emídio Fernandes)

O River tinha dificuldades para colocar a bola no chão. Embora dominasse a bola, a equipe não conseguia transformar as ações em lance de perigo. A equipe do Botafogo-SP se fechou, dificultando a vida do Galo, que continuava tentando. Aos 17 minutos, Júnior Xuxa cobrou bem a falta, mas ninguém subiu para cabecear. Aos 22 minutos, foi a vez de Toti subir pela direita, tocou para Júnior Xuxa, que não conseguiu dar sequência ao lance. O lateral riverino ainda teve uma chance aos 29 minutos em cobrança de falta, mas a bola subiu demais.

Aos 29 minutos, três minutos de parada técnica. Depois da pausa, os comandados do técnico Flávio Araújo passaram sufoca. Aos 34 minutos, Canela estava sozinho na frente, mas Rafael Araújo chegou a tempo para desarmar a jogada e mandar para escanteio. Na cobrança, mais perigo para zaga tricolor.

Depois do susto, o River voltou a criar jogadas, mas sem sucesso. Aos 36 minutos, contra-ataque rápido de Toti, que tocou para Eduardo. O atacante cruzou errado, facilitando a vida do goleiro Neneca. Três minutos depois, Eduardo apareceu mais uma vez pela direita. Em belíssima jogada, ele tocou para Júnior Xuxa, que deu cruzou rasteiro para Fabinho. O pequeno atacante do Galo mandou para fora.

Toty não esconde a tristeza com o vice-campeonato (Foto: Jaílson Soares / O Dia)

Segundo Tempo: River vai para o tudo ou nada

O segundo tempo começou eletrizante. Correndo contra o relógio, o River ofereceu perigo logo aos quatro minutos, quando Fabinho arriscou de fora da área. Aos seis minutos, Fabinho aproveitou o rebote do goleiro Neneca, mas o zagueiro Caio conseguiu evitar a jogada do atacante riverino. A torcida fazia a festa nas arquibancadas no Estádio Albertão.

A partir dos 10 minutos, o River passou a ter um homem a mais em campo. Capitão do Botafogo, César  Gaúcho recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Pressionado e com um homem a menos em campo, o técnico Marcelo Veiga trancou o time: tirou o atacante Nunes para colocar o zagueiro Dudu.

O River passou a trocar passes no meio de campo, mas não conseguia chegar ao ataque. A melhor chance veio aos 20 minutos. Thiago Dias cruzou na medida para dentro da área...  A bola passou raspando pelo atacante Fabinho, que estava de frente ao gol. Sete minutos depois, Célio Codó enfiou a bola para Toti, que chuta forte pela lateral direita, mas a bola vai para fora.

Equipe do Botafogo comemora a conquista (Foto: Jailson Soares / O Dia)

Aos 28 minutos, o técnico Flávio Araújo ouviu o pedido que veio das arquibancadas e fez a primeira substituição no jogo: colocou Esquerdinha no lugar de Amarildo. Com a mudança, Flávio Araújo tira um homem de marcação para colocar um de criação.

Cinco minutos depois, a melhor chance do River até então. Eduardo apareceu sozinho na primeira área, dominou, bateu forte para o gol, mas Neneca apareceu para fazer a defesa. Aos 35 minutos, mais uma chance desperdiçada. Depois de bate rebate dentro da pequena área, Rafael Araújo mandou um chutaço em direção ao gol do goleiro Neneca. Por muito pouco, a torcida não soltou o grito de gol. 

Aos 37 minutos, o River foi para o tudo ou nada. Flávio Araújo substituiu o lateral esquerdo Jadson pelo atacante Robinho, que fez sua estreia na Série D. Cinco minutos depois, a cartada final do técnico Flávio Araújo. Ele colocou Raphael Freitas no lugar de Júnior Xuxa. O River passava a ter cinco atacantes em campo.

Nas arquibancadas, 40 mil vozes gritavam: “eu acredito”. E o time foi junto, mas não conseguiu o gol. No último lance da partida, aos 49 minutos, Fabinho cruzou para Eduardo, mas a bola foi para fora. 

Confira mais fotos da grande final entre River e Botafogo-SP:

Fotos: Jailson Soares / O DIA

Edição: Aline Rodrigues
Por: Pâmella Maranhão
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