Sob os comandos de Giuliano Ramos, a equipe do Caic Balduino começou sua temporada 2018 pensando na disputa do Mundial Escolar de Handebol, que acontece no mês de fevereiro, em Dora, no Catar. Pela quarta vez consecutiva o Caic será o Piauí e o Brasil a competição que reúne as principais escolas de handebol escolar do mundo e objetivo é chegar até as fases finais.

A equipe que entra em quadra vem completamente renovada e com algumas novidades. Serão seis atletas contratados e desses nomes, três deles nunca disputaram competições pelo Piauí. Um dos reforços é o garoto Luciano, de 17 anos, natural do Acre que se mostra empolgado com a oportunidade.

“É uma grande emoção para mim, pois eu nunca imaginei que um cara como eu lá do Acre onde o esporte não tem tanta visibilidade e valorização iria conseguir estar em um Mundial. Eu sai da minha cidade Rodrigues Alves, no interior do Acre e fui pro Mato Grosso onde participei da equipe de Campo Verde e depois fui convocado para o acampamento com a Seleção foi quando o Giuliano conheceu meu trabalho”, conta o jogador Luciano.

Nos primeiros dias de trabalho o técnico vem dando maior atenção a parte de condicionamento físico dos atletas e inserindo aos poucos a parte técnica. “Estruturar primeiro a parte física, pois eles vieram de 20 dias de férias e vamos tentar depois verificar a questão tática para implantar todos os tipos de sistema defensivo para quando formos solicitados a gente poder usar todos eles, depois a parte de ataque o principal do nosso elenco que é o contra-ataque”, disse Giuliano Ramos.

O Caic vai representar o Brasil pela quarta vez na competição. A primeira participação foi em 2012, na Croácia em que os atletas voltaram com o 8º lugar. A melhor colocação foi em 2014, na Turquia, quando o Caic chegou até a final e perdeu para a Alemanha (28 a 20) voltando com a medalha de prata.

De acordo com o treinador Giuliano Ramos e nova geração que vai representar o país tem muita qualidade. “Por duas vezes conseguimos chegar até as quartas e uma até a final. Sabemos que é difícil porque as escolas europeias são muito forte, são as mais fortes do mundo, mas não é impossível. Essa geração e teoricamente acho melhor do que a do último ano em que perdemos nas quartas para a Dinamarca”, conta Giuliano.

O Mundial Escolar de handebol acontece no mês de fevereiro, em Doha, no Catar e terão mais de 20 países brigando pelo título.

Edição: Biá Boakari
Por: Pâmella Maranhão