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Renovações difíceis geram mal-estar entre Santos e empresários

As negociações têm se arrastado e gerado atritos com a presidência do clube.

15/08/2018 11:12

O Santos tem encontrado dificuldade para resolver as situações de Diego Pituca e Léo Cittadini. As negociações têm se arrastado e geraram atritos entre o presidente José Carlos Peres e os empresários dos meio-campistas.

Pituca conversa com o Peixe há algumas semanas por um novo contrato. O atual se encerra em 2021 e ele, titular, recebe cerca de R$ 20 mil, mesma quantia da época no sub-23 do alvinegro. A intenção é estender o acordo por mais duas temporadas e evitar o assédio de outros clubes.

A permanência de Cittadini virou uma novela no Santos. Após meses em busca da renovação do contrato com validade só até dezembro, o Peixe não vê mais chance do “fico” e busca envolvê-lo na compra de Dodô, lateral-esquerdo da Sampdoria-ITA emprestado ao alvinegro. 

“Ele se empolgou com a possibilidade de carregar porcentagem do jogador no clube europeu. Até porque se o jogador já assinar o pré-contrato, o Santos fica sem nada e sai livre em dezembro. Ou seja, em 4 meses, que seria até o final do ano, o Santos pode escolher, de carregar uma porcentagem e liberar agora ou dezembro ficar com zero. E tem mais, não é verdade o salário que o Peres está falando. Infelizmente o Santos não aceitou pagar os 110 mil reais net (líquidos) que foram pedidos por nós. Mais uma atitude da diretoria do clube que, ao invés de resolver isso conosco, fica jogando para à imprensa para torcida ir contra o jogador, que quer sair pela porta da frente do clube”, disse o empresário de Léo Cittadini, Thiago Campos, à Gazeta Esportiva.


Renovação de Diego Pituca se arrasta no Santos (Ivan Storti)

“Tive uma reunião com ele na terça-feira, acertamos prazo de contrato, mas ele ficou de me colocar no papel na sexta-feira, depois de aprovação com o Comitê de Gestão. De sexta para sábado, disse que conversaria comigo no sábado. Encontrei com o Diego no sábado, no aeroporto, e conversamos sobre isso. Eu vou me encontrar com um presidente de clube que quer o Diego. Há dois clubes atrás, mas é para o ano que vem, porque ele não pode participar de nada nesse ano. Esse clube deve entrar em contato com o Santos nessa ou na próxima semana. Não quero tirar o Diego, quero que ele fique pelo menos até o final de 2019”, afirmou Adalberto Almeida, à reportagem.

“É só colocar no papel. Se demorar, vai ter contraproposta dos caras. Tenho valores. Fiz conferência com o vice-presidente do clube. Já falei que meu intuito não é tirar o Diego do clube, mas eles estão interessados e o Diego entraria perfeitamente no esquema tático do treinador, que deve ficar para o ano que vem. Falei com o Santos sobre o tempo de contrato, sim, mas não tem valor. Como vou falar que aceito se não tem valor? Eu fiz uma pedida, ele falou que iria atrás da aprovação com o Comitê de Gestão e me ligaria na sexta-feira. Não falou comigo no sábado e liguei duas vezes hoje (segunda-feira), mas não me atendeu. O que mais importa é salário, novo contrato, luva, intermediação, multa… Tem três anos, estende até 2023, mas e valor?”, completou.

O Santos entende o discurso dos empresários como “leilão” e quer resolver os dois entraves nos próximos dias. A prioridade é contratar um centroavante e o principal alvo é Junior Brandão, do Atlético-GO. O Peixe emprestou David Braz e Vecchio nos últimos dias. 

Fonte: Gazeta Esportiva
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