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Lutadora morta processou WWE por abuso sexual

A modelo foi enviada ao Kuwait para visitar as tropas militares dos Estados Unidos, em 2006, onde teria sido abusada sexualmente

18/05/2019 10:49

A lutadora Ashley Massaro (39), que morreu na última quinta-feira (16), foi um dos nomes mais importantes da World Wrestling Entertainment (WWE) na década passada. Atriz, modelo e atleta, ela teve uma vida recheada de reviravoltas e confrontos judiciais com a organização que produz disputas que mesclam técnicas de luta livre com entretenimento.

A relação de Massaro com a entidade nunca foi das mais fáceis, principalmente após abandonar a carreira. Boa parte do tempo foi dedicado a processos e disputas com a WWE por diversos motivos, entre eles abuso sexual.

O caso teria acontecido em 2006. Um dos principais nomes das lutas naquela época, a modelo foi enviada ao Kuwait para visitar as tropas militares dos Estados Unidos. Anos depois, ela acionou a organização na Justiça ao lado de 60 ex-lutadores profissionais, que buscavam indenizações por quebras nas regras de segurança e saúde da WWE. A modelo alegou ter sido abusada sexualmente pelos soldados.

No processo, Massaro disse que foi examinada por um médico logo após retornar e que ele confirmou o caso. A entidade chegou a se reunir com ela para "se desculpar" pelo ocorrido. A WWE, no entanto, tentou a convencer a não reportar o abuso às autoridades.

A ação movida pela lutadora também cobrava indenização por danos causados à saúde durante o período nas lutas. A modelo disse que a carreira na organização causou depressão, ansiedade, perda de memória e enxaqueca. Ela também afirmou ter sofrido diversas concussões, como quando chegou a ficar desacordada por cinco minutos no ringue. O processo, no entanto, foi arquivado em 2018, após a Justiça definir o caso como "inconsistente".

Fonte: Uol / Folha
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