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Jiu-jitsu: Nos EUA, Alef Britto fala sobre adaptações por conta da pandemia

Na cabeça de um atleta de alto rendimento que treina sempre com metas e objetivos, Alef confessa que houve a necessidade de adaptar o corpo e principalmente a mente

31/05/2020 17:11

O nordestino Alef Britto é um daqueles grandes exemplos de que o talento unido à determinação pode nos levar longe, inclusive a realizar os maiores sonhos. Os amantes das lutas sabem o quanto é difícil conseguir se tornar um lutador profissional e viver somente do esporte aqui no Brasil, e muitas vezes ir para o exterior se torna a melhor opção. Esse foi o caminho de Alef, 25 anos, faixa preta de jiu-jitsu, natural de São Luís (MA), mas figura conhecida dos tatames no Piauí devido ao intercambio direto e frequente com os atletas do Projeto Social QG da Luta, responsável por revelar muitos atletas no cenário nacional.

Lutador Alef Britto (FOTO; Arquivo Pessoal)

Alef Brito desde 2018 vive entre idas e vindas para os Estados Unidos. Em algumas viagens teve como companheiro o piauiense multicampeão Lívio Ribeiro. Atualmente, está na cidade da Califórnia e vive rotineiramente as adaptações do país após a chegada do corona vírus. Os Estados Unidos tem números alarmantes da doença, mas apesar disso Alef conta que a rotina em si mudou pouco. O que cresceu mesmo foram os cuidados e preocupações pessoais.

A Califórnia foi o primeiro país dos EUA a estabelecer confinamento e no final de maio decidiu relaxar algumas das restrições. “Eu treinei praticamente todos os dias. Eu moro com três atletas faixa preta e isso facilitou, porem as academias aqui (Califórnia) reabriram tem poucos dias. Aqui a situação não é tão complicada, pois os pontos mais críticos é Nova Iorque, São Francisco, que é aqui perto cerca de 1h30min de carro, mas aqui as coisas estão mais tranquilas”, explica o lutador.

Todos os campeonatos de jiu-jitsu da temporada 2020 foram cancelados. Campeonato Mundial e Pan-Americano eram os principais do ano. Na cabeça de um atleta de alto rendimento que treina sempre com metas e objetivos, Alef confessa que houve a necessidade de adaptar o corpo e principalmente a mente.

“Espero estar fazendo algumas lutas esse ano ainda, mas independente disso eu me mantenho treinando, corrigindo falhas até porque minha cabeça não está só um campeonato e sim em ser cada vez melhor no que faço. O jiu-jitsu é um esporte que você não pode parar, pois todo dia surge coisa nova e você precisa estar sempre por dentro. Além disso, tenho aproveitado esse tempo a mais para estudar”, frisa Alef Britto. 

Por: Redação
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