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Governo do Rio Grande do Sul considera 'difícil' retomar campeonato estadual

Eduardo Leite argumenta que a divisão do Estado em regiões de acordo com os números da Covid-19 impossibilita o estabelecimento de regras únicas para a realização do campeonato.

06/05/2020 09:29

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, se reuniu com membros da Federação Gaúcha de Futebol (FGF) para tratar a respeito da proposta de retomada do Campeonato Gaúcho. No entanto, para o gestor, a possibilidade de retorno da competição é classificada como “difícil” devido à divisão do estado em regiões.

Hoje (06), a FGF se reunirá com 12 clubes que disputam o Campeonato Gaúcho para avaliar os planos de ação. Vale lembrar que o novo decreto do governo gaúcho deve sair até a próxima sexta (08). 


Representantes da FGF se reuniram com o governador Eduardo Leite - Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini

“Vamos avaliar os protocolos sugeridos pela federação e considerar este protocolo no nosso próximo decreto que vem até sexta. Qual é o grande desafio e o que torna especialmente difícil conseguir enxergar neste momento um retorno seguro ao futebol: o campeonato estadual precisa de uma regra uniforme no território. E o novo protocolo vai pela regionalização, ou seja, cada região vai ter uma bandeira e obedecendo protocolo mais rigoroso que outra região. Isso pode significar que o campeonato teria que seguir um protocolo em uma região e outro em outra e isso poderá eventualmente comprometer as condições de fazê-lo", disse Eduardo Leite após reunião no Palácio Piratini.

O governador frisou ainda que a projeção é de prazo de dois meses para o encerramento da competição no campo, mesmo que o Campeonato Gaúcho tenha mais três rodadas do returno ainda a serem concluídas e depois o mata-mata das quartas de final. De acordo com Eduardo Leite, mesmo que o Gauchão seja retomado, levaria pelo menos dez meses até que ele fosse concluído. 

“Entre o tempo preparatório de remobilização, os treinos e período necessário para os jogos, é absolutamente impossível, neste momento, fazer projeção do que teremos pelos próximos meses”, finalizou.

Fonte: Folhapress
Edição: Portal O Dia
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