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Diniz classifica queda do São Paulo contra Ponte como injustificável

Em entrevista coletiva neste domingo (1), logo após a partida, o treinador não poupou críticas ao desempenho de seus atletas após abrir 2 a 0 .

02/03/2020 10:38

Fernando Diniz classificou a queda de rendimento do São Paulo no segundo tempo, diante da Ponte Preta, como injustificável. Em entrevista coletiva neste domingo (1), logo após a partida, o treinador não poupou críticas ao desempenho de seus atletas após abrir 2 a 0 e até mesmo uma expulsão da equipe visitante.

As estatísticas do Sofascore mostram que o Tricolor teve 70% da posse de bola, com 22 finalizações contra apenas sete da Ponte Preta, sendo que só uma delas foi em direção do gol.

"O time jogou muito bem boa parte do jogo. Os jogadores sabem disso. E eles também sabem que a gente não pode permitir essa queda, não pode ficar ansioso para que o juiz apite logo. É injustificável o que aconteceu no final. A gente tinha que ter aproveitado as oportunidades, ter feito mais gols e não ter tomado. Eles chegaram uma vez ao gol e daquele jeito. Tivemos um relaxamento que a gente não podia", afirmou o treinador na coletiva de imprensa.

"O torcedor não relaxou, estava lá, apoiando o tempo inteiro e no final teve a apreensão de todo mundo. Apreensão de treinadores, jogadores e de todos porque a gente que provocou isso. Era para o torcedor sair fazendo festa e acabou indo preocupado. A gente não pode ter essa oscilação não só na Libertadores, mas em hora nenhuma. Isso faz parte do amadurecimento do time. Ao menos, em termos de construção, fomos muito bem na maior parte do jogo", completou o comandante.

O São Paulo ensaiou golear a Ponte Preta e só não aumentou o placar porque Ivan fez excelentes defesas. Quando o jogo parecia resolvido, especialmente após a expulsão de Yuri, a Ponte Preta reagiu e incomodou os donos da casa.

Diniz afirmou que a troca de Pablo por Hernanes não foi responsável direta pela queda de desempenho de sua equipe e reforçou que cobrou os atletas no vestiário por conta da queda de desempenho.

"O time estava apagando mesmo com Pablo, não foi pela entrada do Hernanes. Foi um relaxamento porque estávamos muito soberanos. Não pode ter esse relaxamento, não pode ter, não pode ser natural. Tem que acelerar sempre que o jogo te apresenta facilidade. Quando tivemos um a mais, a gente segurou. Nós tínhamos que ficar mais concentrados, aumentar o nível de jogo e não tomar o gol que a gente tomou", finalizou.

O São Paulo volta a treinar na manhã desta segunda e viaja na quarta-feira para o Peru. Na quinta-feira, às 21h, o time estreia na Libertadores diante do Binacional.

Fonte: folhapress
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