Há dez anos um grupo de amigos se reunia no centro de Teresina para comemorar o Dia Nacional do Samba. O que eles não sabiam é que ali nascia um dos projetos que mais movimentaria a cena sambista na capital. Comemorando uma década de história, o Samba no Coreto deixa a Praça Pedro II, onde é frequentemente realizado, para uma edição histórica. Hoje (07), o projeto recebe Arlidinho, filho de Arlindo Cruz, em uma grande festa na Zona Leste. 

Amaury Rocha, coordenador do projeto, explica que a festa vem sendo programada há bastante tempo. Feita para um público maior, será uma comemoração pela trajetória dos músicos do Samba no Coreto, ao longo desses dez anos. “Desde o Dia do Samba, no dia 2 de dezembro, estamos seguindo uma programação. Agora estamos fechando, encerrando com chave-de-ouro, com a presença do Arlindinho”, comenta.

Arlindinho, filho de Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba nacional. Decidiu seguir os passos do pai e também entrou para a música. Nesse segundo semestre, em comemoração aos 60 anos de Arlindo Cruz, o cantor deu inicio a uma série de apresentações especiais. Nos shows que estão circulando o Brasil, Arlindinho apresenta grandes clássicos do pai e também algumas canções inéditas. 

O Samba do Coreto, segundo conta Amaury, surgiu de forma despretensiosa. A intenção era que o encontro fosse apenas uma reunião de amigos. “O projeto surgiu na praça porque no Dia do Samba não tinha quase nada para comemorar. Então decidimos nos reunir para tocar samba e escolhemos o centro. Era para acontecer no bar do Cine Rex, mas já estava acontecendo outro evento, então fomos para o coreto da praça”. 

Foi só depois de ganhar espaço no coreto da Praça Pedro II, que a ideia ganhou o nome de Samba no Coreto. O projeto deu tão certo que começou a ser realizando mensalmente. Dos encontros, surgiu a banda que hoje segue com agenda de shows e apresentações em evento. O grupo é formado por seis integrantes e já leva para os shows três músicas autorais. Para 2019 está nos planos da Samba do Coreto a conclusão do primeiro disco de trabalho.

Por: Yuri Ribeiro