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Artesã representa o Piauí em exposição da ONU em Nova Iorque

A exposição "œMulher Artesã Brasileira" mostrará o trabalho de 15 artesãs das cinco regiões do País

18/08/2013 09:33

A artesã piauiense Raimunda Teixeira da Silva vai participar da exposição �€œMulher Artesã Brasileira�€, que será realizada em setembro na sede da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. O projeto é uma iniciativa da Associação Brasileira de Exposição de Artesanato (Abexa), com patrocínio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e apoio do Instituto Centro Cape, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência.

A exposição �€œMulher Artesã Brasileira�€ mostrará o trabalho de 15 artesãs das cinco regiões do País coletado durante expedição de jornalistas e documentaristas pelo Brasil. O objetivo é desvendar a alma da mulher brasileira expressa na produção artesanal e divulgar esse trabalho no exterior, por meio de variadas atividades sócio culturais, como uma mostra fotográfica e de objetos, a exibição de um documentário, uma conferência e a publicação de um livro de arte.

A Capital do Piauí, Teresina, é conhecida por seu artesanato em cerâmica. O bairro do Poti Velho, situado na confluência dos rios Parnaíba e Poty, é um tradicional polo de produção desta arte. A temática aplicada é variada sendo apresentada desde peças de utensílio decorativo até aquelas de uso diário.

A artesã

Raimunda Teixeira da Silva, de 50 anos, se interessou pelo artesanato enquanto trabalhava em uma olaria e buscava uma forma de melhorar as condições de vida. As atenções se voltaram para a produção de peças de cerâmica e em 1998 ela e um grupo de 48 famílias organizaram a Cooperativa de Artesanato do Poty Velho (bairro tradicional de Teresina, que desde a década de 60 era conhecido pelo artesanato). Oito anos mais tarde com o auxílio do Sebrae foi inaugurado o Polo Cerâmico de Poty Velho. Hoje mais de 280 pessoas sobrevivem da renda gerada pela comercialização das peças em cerâmica decorativa levada a feiras no Estado e em outras localidades do País.

Fonte: AsCom
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