Quem me ensinou a fazer esse bolinho foi meu irmão, mas não
sei com quem ele aprendeu. De tão fácil e delicioso, virou logo o �€˜bolo de sal�€™
oficial da minha casa, aquele que pede um cafezinho preto feito na hora. Minha
filha, ainda pequena, chamava de bolo amarelo.
Nada mais é que o tradicional bolo de goma de liquidificador, mas tenho um carinho especial por ele. Considerava uma das minhas especialidades.
Mas eis que um dia o marido resolveu que queria aprender a fazer bolo, passei a receita, ele fez uma alteração �€“ colocando cubos de queijo de coalho depois de bater a massa �€“ e o que já era bom ficou absurdamente bom.
E desde então eu não faço mais, prefiro só comer o primeiro pedaço ainda quentinho, com os pedacinhos de queijo derretendo.
Virou o �€œbolo dos meninos�€, receita de um, aperfeiçoada por outro.
A receita original é essa: Ligue o forno, unte levemente uma forma de buraco no meio com óleo. Bata no liquidificador uma xícara de leite, ½ xícara de óleo, 4 ovos, três xícaras de farinha de goma (ou polvilho/fécula de mandioca/tapioca), um pacotinho de queijo ralado, sal a gosto. Despeje na forma levemente untada e leve ao forno por uns 30 a 40 minutos.
A receita plus: Depois que despejar a massa na forma, coloque cubinhos de queijo por cima, empurrando delicadamente.
Um segredo: às vezes parece que o bolo já está completamente assado, pois ele cresce muito e passa da forma. Mas nunca tire do forno antes de pelo menos 35 minutos, para que a casquinha fique bem dourada. Isso garante que ele não vai murchar na hora em que for cortado.
Edição: Natacha Maranhão