Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Serviços em queda

Leia a coluna Roda Viva deste fim de semana.

09/08/2019 18:33

Serviços em queda

Em junho, o volume de receita do setor de serviços recuou 1% na comparação com maio, registrando o pior desempenho para um mês de junho nos últimos quatro anos, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta sexta-feira (9) pelo IBGE. Diante deste cenário, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) revisou a projeção de crescimento dos serviços de +1,6% para +1,3% em 2019, em relação a 2018, o que representaria o primeiro avanço anual do setor desde 2014. A CNC aposta em um segundo semestre mais favorável e projeta crescimento de 2% na receita real dos serviços, em relação ao mesmo período do ano passado. “Considerando, neste cenário, o nível corrente da inflação significativamente abaixo do centro da meta, abre-se espaço para cortes adicionais na taxa de juros, o que permitirá alguma aceleração do setor no terço final do ano”, afirma o economista Fabio Bentes, da CNC. Na comparação entre junho de 2019 e junho de 2018, a queda foi de 3,6%, a maior desde a greve dos caminhoneiros, em maio do ano passado (-3,8%). Atualmente, o volume mensal de receita de serviços encontra-se 12,8% abaixo do pico de atividade, em novembro de 2014. O setor terciário é responsável por quase 70% do Produto Interno Bruto (PIB) e por 72% do emprego formal no País. A Confederação aposta que a aprovação da reforma da Previdência deve viabilizar medidas de estímulo ao consumo e aos investimentos. No curto prazo, pode até haver esse resultado positivo que tanto é propagado pelo governo, por parte dos congressistas e pelos empresários. Mas vale salientar que a população mais pobre e a classe média brasileira são responsáveis pela parcela mais expressiva do faturamento do setor de serviços. E são justamente esses estratos sociais que sofrerão o maior impacto com as mudanças impostas pela reforma do sistema previdenciário nacional.

Foto: Poliana Oliveira / O DIA

O governador Wellington Dias (PT) está "preso" em Xangai, na China. O chefe do Executivo piauiense retornaria ao Brasil neste final de semana. Porém, um alerta de tufão fez com que todos os voos no país fossem cancelados até o dia 12 de agosto. A previsão inicial era que o governador chegasse ao Aeroporto Internacional de Fortaleza (CE) no próximo domingo. Agora, na melhor das hipóteses, ele só chegará ao país no meio da próxima semana.

Nota máxima

O Banco do Nordeste foi certificado com nota máxima no mais novo ciclo de avaliação do índice de governança IG-SEST, monitorado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais. A certificação foi divulgada nesta sexta-feira, 9, pelo Ministério da Economia. O presidente do BNB, Romildo Carneiro Rolim, recebeu a certificação e destacou que ela reflete o nível de comprometimento institucional do Banco do Nordeste. “Trabalhamos com foco na eficiência, na eficácia e na conformidade dos processos, o que impacta diretamente na promoção do bem-estar das famílias e na competitividade das empresas”.

Dívidas 

Do total de consumidores que começaram o mês de agosto com o CPF inscrito na lista de inadimplentes, 37% devem até R$ 500, conforme levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). 

Até R$ 1.000

A maioria dos inadimplentes brasileiros (53%) possui dívidas que somadas não ultrapassam R$ 1.000. Outros 20% devem algum valor entre R$ 1.000 e R$ 2.500, ao passo que 16% devem entre R$ 2.500 e R$ 7.500. Já as dívidas acima de R$ 7.500 são objeto de preocupação de 10% das pessoas que estão negativadas no Brasil. De acordo com o levantamento, cada consumidor inadimplente tem, no geral, duas dívidas em aberto.

Água e luz são preteridas

As dívidas relativamente baixas podem ter relação com o tipo de conta que o brasileiro tem deixado atrasar. De acordo com o indicador, considerando somente as contas de serviços básicos como água e luz, houve um crescimento de 16,03% no volume de atrasos em julho na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em segundo lugar aparecem as dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, que avançaram 2,25% na mesma base de comparação.

Mais sobre: