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Sem mudanças

Leia a coluna Roda Viva desta quarta-feira.

29/05/2019 08:39

Sem mudanças

Em carta enviada aos senadores nesta terça-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pediu que os parlamentares aprovem a medida provisória (MP) 870, que trata da reforma administrativa, sem alterações. Na mensagem, o chefe do Executivo ressalta que a MP foi aprovada na Câmara com “mais de 95% de sua integralidade”, e argumenta ainda que a reforma administrativa é “urgente à austeridade e sustentabilidade da máquina pública”. “Na tramitação da proposta, a Câmara dos Deputados fez algumas alterações pontuais – que o Poder Executivo respeita e acata. Solicito, portanto, que as senhoras e os senhores senadores aprovem a Medida Provisória nº 870, de 2019, conforme o texto recebido da Câmara dos Deputados”, diz um trecho da carta. O presidente lembra que a MP perderá seu efeito se não for aprovada até o dia 3 de junho, e que isso será “um retrocesso que causará prejuízos a toda nação brasileira”. Além do presidente da República, os ministros Sergio Moro, da Justiça e Segurança Pública; Paulo Guedes, da Economia; e Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, também assinam o texto. Um dos principais impasses na tramitação da MP 870 refere-se a qual destino será dado para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que tem a finalidade de identificar atividades ilícitas no sistema financeiro. Sob o argumento de fortalecer o órgão, o texto original da MP transferia o Coaf do Ministério da Economia para a pasta da Justiça, comandada por Sergio Moro. Mas, na tramitação na Câmara, os deputados decidiram que o órgão deve permanecer sob o controle do ministro Paulo Guedes, na Economia. A carta de Bolsonaro, portanto, mostra que o governo aceitou a ideia de que o Coaf continue na Economia, onde sempre esteve.

O Movimento Empreender Piauí (Move) realizou evento na noite da última segunda-feira (27) com a participação do presidente da empresa Águas de Teresina, Cleyson Jacomini, e de Diego Rafael Dal Magro, diretor executivo da instituição. O tema do encontro foi a atuação da concessionária no mercado local e as perspectivas de resolução dos problemas na distribuição. Além de membros do Move, o evento contou ainda com a presença de representantes de diversas entidades do setor empresarial, a exemplo da AIP, Sindihosp, Apeop, AJE e Fiepi.

5.500 vazamentos

A Águas de Teresina, segundo o presidente Cleyson Jacomini, tem um índice de perdas muito alto. Em média, são realizadas 5.500 correções de vazamentos na capital. “Isso envolve a educação, a regularização, o combate ao desperdício, o combate ao gato. Tem um grande trabalho, que a gente já iniciou, com educação nas escolas. Vamos fazer um projeto amplo de treinamento de jornalistas, que levam a comunicação, para que eles possam nos ajudar nesse processo de convencimento e tratamento de um bem tão precioso que é a água”, destaca.

Renegociação de dívidas

A Caixa Econômica lançou nesta terça-feira (28) uma campanha para renegociação de dívidas de créditos comercias para pessoas físicas e empresas. A campanha "Você no Azul" engloba cerca de três milhões de clientes, proporcionando facilidades para regularização de débitos com atraso superior a 360 dias, com descontos que variam entre 40% e 90% para liquidação à vista, conforme a situação dos contratos e o tipo de operação de crédito.

Condições facilitadas

A "Você no Azul" abrange cerca de 2,6 milhões de clientes pessoa física, dos quais 92% poderão quitar suas dívidas à vista por valores inferiores a R$ 2.000, e 320 mil pessoas jurídicas, das quais 65% terão possibilidade de regularizar suas situações com valores inferiores a R$ 5.000, à vista.

Segundo o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a ação facilita a regularização ou liquidação das dívidas em atraso dos clientes que estão com dificuldade de pagamento dos compromissos financeiros em condições especiais. “Um dos nossos principais objetivos é resgatar o poder de compra e parcelamento dos clientes, adequar seus compromissos à sua realidade financeira, e possibilitar que possa tomar novo crédito no mercado, com a exclusão da restrição em seu cadastro”, disse.

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