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Reféns do cartão

Leia a coluna Roda Viva desta quinta-feira.

25/04/2019 08:34

Reféns do cartão

O cartão de crédito vem se consolidando como a principal opção de pagamento entre os brasileiros, mesmo sendo a modalidade com os juros mais altos do mercado, em caso de atraso. Dados do Indicador de Uso do Crédito, apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostram que, em fevereiro, quase quatro em cada dez consumidores no país (37%) recorreram ao cartão de crédito para fazer algum tipo de compra, o que o manteve na dianteira em relação aos outros instrumentos de crédito. O uso da modalidade ficou bastante à frente do segundo colocado, que é o crediário (10%). O limite do cheque especial foi citado por 9% da amostra, os empréstimos por 7% e os financiamentos por 5%. Ao todo, 44% dos consumidores utilizaram ao menos uma dessas opções de crédito ao longo do mês de fevereiro, ante 56% que não usaram nenhuma delas. A preferência pelo uso do cartão de crédito pelos brasileiros é preocupante, pois, além de ser a opção com os juros mais elevados, ele também dá ao consumidor a falsa sensação de possuir uma quantia em dinheiro bem acima da que realmente dispõe. Sem ignorar o fato de que os trabalhadores brasileiros são, em sua imensa maioria, mal remunerados, é importante que todos se submetam a uma reeducação financeira, de maneira a evitar as armadilhas dessa modalidade de crédito, que tem levado tantas pessoas à ruína. 

Durante audiência pública realizada nesta quarta-feira (24), na Assembleia Legislativa, pacientes renais crônicos denunciaram que estão há mais de três meses sem receber os medicamentos à base de cálcio e ferro, que são distribuídos pela Farmácia de Dispensação de Medicamentos Excepcionais do Estado. “São compostos cruciais para o tratamento de pacientes renais crônicos, bem como de transplantados. Mas, infelizmente, sua distribuição atrasa continuamente na Farmácia de Excepcionais. Uma situação lamentável, que se estende há vários anos”, lamentou o presidente da Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Estado do Piauí, Luiz Gonzaga Filho, que relatou, ainda, a existência de várias outras dificuldades. Hoje, no Piauí, há em torno de 2.900 pacientes que realizam hemodiálise e cerca de 300 que são transplantados.

Problemas

A médica Celina Castelo Branco, do setor de Nefrologia do Hospital Getúlio Vargas (HGV), afirma que o tratamento dos pacientes renais crônicos é prejudicada por conta da falta de monitoramento do processo de compra dos remédios e também pela indisponibilidade de recursos para realizar uma reforma na Central de Transplantes do HGV. De acordo com Celina, a obra custaria em torno de R$ 220 mil, e permitiria que a equipe multiprofissional do hospital votasse a realizar uma série de procedimentos específicos que melhorariam a qualidade de vida dos pacientes. 

Deputada critica omissão

Proponente da audiência, a deputada estadual Teresa Britto (PV) lamentou a ausência do secretário de Saúde, Florentino Neto, e criticou a "falta de vontade política" para solucionar os problemas referentes aos pacientes renais crônicos.  “Todo ano enfrentamos a mesma situação. Falta planejamento do Governo do Estado nessa demanda tão importante. Enquanto isso, os pacientes sofrem bastante com a falta desses medicamentos e de outros problemas graves, principalmente ligados à questão dos transplantes”, frisa.

O Cidadania (antigo PPS) investe na construção de uma chapa competitiva de pré-candidatos a vereadores em Teresina para o pleito de 2020. O presidente estadual da sigla, Celso Henrique, e o presidente municipal em Teresina, José Augusto, têm se reunidos com várias lideranças politicas e suplentes de vereadores. Na foto, eles aparecem com o odontólogo, empresário e suplente de vereador Júlio Medeiros. A intenção do Cidadania é eleger dois vereadores na capital.

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