Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Petrobras em alta

Leia a coluna Roda Viva desta quarta-feira.

27/11/2018 19:38

Petrobras em alta

A Petrobras informou nesta terça-feira que, em outubro, a sua produção total de petróleo e gás, incluindo líquidos de gás natural (LGN), foi de 2,66 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), sendo 2,54 milhões de barris produzidos no Brasil e 119 mil barris no exterior. A produção total operada da companhia (parcela própria e dos parceiros) foi de 3,34 milhões de barris, sendo 3,18 milhões no Brasil. Em relação ao mês anterior, houve um aumento de 8% da produção total de óleo e gás, devido, principalmente, ao início de produção da plataforma P-69, no campo de Lula, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, além do término das paradas para manutenção das plataformas P-57, no campo de Jubarte, P-52, no campo de Roncador, e P-25 e P-31, no campo de Albacora, localizadas na Bacia de Campos. Como se vê, a companhia, que é símbolo do país, continua sendo bastante lucrativa, mesmo depois de ter sido vítima de um esquema bilionário de corrupção engendrado por políticos e por alguns de seus gestores. Hoje, a Petrobras garante que aperfeiçoou sua governança, para coibir com mais eficácia eventuais práticas de corrupção, tão comuns num passado recente. Esta medida, inclusive, é uma das principais ações divulgadas nas recentes peças de propaganda da empresa. Talvez a privatização de algumas das empresas do grupo não seja uma boa ideia, como tem defendido o presidente eleito Jair Bolsonaro e sua equipe econômica. Sobretudo porque a Petrobras já é uma empresa de capital aberto (sociedade anônima), que possui ações negociadas na bolsa de valores. Mas, permanecendo sob o comando do Governo do Federal, é imprescindível que a empresa seja mantida longe das garras de políticos corruptos. Para o bem da companhia, para o bem dos acionistas, para o bem do Brasil e dos brasileiros.

A defensora pública Alynne Patrício, eleita vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Piauí (OAB-PI), deve ser um dos nomes fortes dentro da entidade durante a gestão de Celso Barros Neto. Além de defensora pública, ela é professora de cursos preparatórios, especialista em Ciências Penais pela Universidade do Sul de Santa Catarina-UNISUL, Coach de Carreiras Jurídicas formada pelo Instituto Brasileiro de Coaching.

Energia cara

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta terça o primeiro reajuste tarifário da Companhia Energética do Piauí (Cepisa) após o leilão da distribuidora para o Grupo Equatorial Energia. O reajuste foi calculado com os resultados do deságio do leilão, o que resultou em redução do índice tarifário em 8 pontos percentuais. Deste modo o efeito médio inicial de 20,64% caiu para 12,64%, segundo a agência reguladora. 

Energia cara II

Uma série de fatores foram apresentados pela Aneel para justificar o aumento na conta de energia, como a variação de custos associados à prestação do serviço e a inclusão do diferimento de parte do reajuste que havia sido calculado para o ano passado e que não foi aplicado, com um efeito de cerca de 5,5%. "Em 2017, o cálculo do reajuste tarifário da Cepisa resultou em índice inicial de 37,07% de aumento. Na ocasião a diretoria colegiada da Aneel, considerando o forte impacto econômico para os consumidores do Piauí, resolveu diferir parte do reajuste, aplicando apenas 27,63%. A diferença foi aplicada ao cálculo deste ano", destaca a Aneel.

Energia cara III

Mesmo com todas as explicações dadas pela agência, fica difícil para os consumidores piauienses engolirem um reajuste de mais de 12%, quando se sabe que durante todo o processo de privatização da distribuidora um dos principais argumentos apresentados pelos defensores da venda foi que ela resultaria na imediata redução dos valores das tarifas. 

Diferentemente dos demais estados do Nordeste do Brasil, o Piauí não tinha nada de estradas duplicadas. O tráfego nas entradas e saídas da capital pelas BRs 343 e 316 encontrava-se, há tempos, absolutamente estrangulado. A delegação [das obras] foi feita em comum acordo entre a presidente Dilma Rousseff e o governador Wilson Martins. O Governo Federal facilitaria uma operação de crédito e o Governo do Estado construiria a primeira etapa - os quase 10 km para cada lado. Após a conclusão desta etapa, o Governo Federal arcaria com a segunda etapa, mais 10 km para cada sentido. A delegação foi, portanto, necessária, temporária e com a pronta concordância do Dnit nacional e também da superintendência do órgão no Piauí, que legalmente viabilizaram. O resto é de conhecimento de todos, deixamos as obras em andamento e com recursos em conta para sua conclusão, e até hoje o atual governo não deu conta de concluir" - a resposta do ex-governador Wilson Martins (PSB) sobre o atraso nas obras de duplicação de trechos das BRs 343 e 316 na zona urbana de Teresina, que se arrastam desde sua gestão. O problema foi um dos principais temas da coletiva de imprensa concedida ontem pelos superintendentes do Dnit e da PRF no estado - Ribamar Bastos e Welendal Tenório, respectivamente.

Mais sobre: