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Levante no PSL

Leia a coluna Roda Viva desta sexta-feira.

08/02/2019 08:03

Levante no PSL

Lideranças do PSL reagiram com firmeza aos rumores de que o deputado estadual Evaldo Gomes e seu grupo político teriam sido convidados para assumir o comando do partido do presidente Jair Bolsonaro no Piauí. O empresário Fábio Sérvio, que preside a legenda no estado e disputou o governo no pleito de 2018, chegou a postar nas redes sociais que deixará o partido caso a filiação de Evaldo se concretize. Sérvio afirmou que o deputado teria recebido as "bençãos" do senador Ciro Nogueira (Progressistas) para ingressar no PSL. Já a médica Adriana Sousa, que é próxima do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tomou uma atitude mais incisiva: enviou uma mensagem ao deputado federal pernambucano Luciano Bivar, presidente nacional do PSL, anunciando que o ingresso de Evaldo Gomes e de seu grupo no PSL provocaria as saídas não só de Sérvio e dela própria, mas de várias outras lideranças que caminharam com a legenda nas eleições do ano passado. "Inclusive, eu disse a ele que essa possibilidade iria gerar não somente uma série de desfiliações, mas também protestos de militantes da direita e de apoiadores de Bolsonaro no Piauí, que, com certeza, não iriam aceitar essa filiação", afirma Adriana Sousa, que disputou uma cadeira na Câmara Federal na eleição do ano passado.

Após receber a mensagem de Adriana Sousa, o deputado Luciano Bivar, que é 2º vice-presidente da Câmara Federal, chamou a médica para uma conversa. No encontro, ele confirmou que manteve um diálogo com a deputada federal Marina Santos, ligada a Evaldo, mas garantiu que "a conversa não fluiu" e que "não teve nenhum tipo de acerto", relata Adriana. "Eu não tenho problema nenhum com o Evaldo. Eu não tenho problema nenhum com Marina. Eu não tenho problema pessoal nenhum com absolutamente ninguém. É apenas uma questão política. O perfil político do grupo realmente não converge com aquilo que a gente defende. Então, seria totalmente impossível a gente construir um projeto político junto [com Evaldo e seu grupo], porque as nossas bandeiras e as nossas pautas são outras. A gente pretende lutar por mudanças, por uma nova conjuntura política, com base em tudo aquilo que o nosso presidente, o nosso capitão defende" - afirma a médica.

Crédito rotativo

Os brasileiros continuam enfrentando dificuldades para quitar a fatura do cartão de crédito, modalidade que cobra os juros mais elevados do mercado. Uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que, entre novembro e dezembro de 2018, aumentou de 20% para 25% o número de usuários de cartão de crédito que não conseguiram pagar o valor integral da fatura, passando a entrar no chamado "crédito rotativo". Os que quitaram toda a quantia devida somam 73% dos entrevistados.

Mais usado

De acordo com o indicador, os cartões de crédito mantiveram a dianteira de sondagens anteriores e foram o instrumento de crédito mais usado em dezembro, mencionado por 38% dos consumidores. Bastante à frente do segundo colocado, que é o crediário (15%). Os empréstimos foram citados por 8% da amostra e o cheque especial também por 8%. Há ainda 6% de consumidores que buscaram financiamentos. No total, 48% dos brasileiros recorrem à alguma modalidade de crédito em dezembro.

Alerta aos incautos

Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a conveniência, segurança e aumento da aceitação do cartão de crédito explicam a liderança no ranking, mas o usuário deve tomar cuidado com o risco de endividamento excessivo. “Apesar da facilidade de seu uso, o consumidor deve se manter em alerta para não se exceder nos gastos, pois em virtude dos juros, o valor da fatura pode se multiplicar em um curto espaço de tempo, tornando a dívida muitas vezes impagável ”, afirma Pellizzaro Junior.

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) usou suas redes sociais para zombar do deputado federal piauiense Assis Carvalho (PT). O parlamentar paulista, que ficou conhecido por ser um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), postou a foto acima e colocou uma legenda em que insinua que Assis não sabe usar equipamentos eletrônicos com touch screen.

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