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BNDES lucra R$ 6,7 bi

Leia a coluna Roda Viva desta quinta-feira.

28/03/2019 09:10

BNDES lucra R$ 6,7 bi

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,7 bilhões no ano passado. O aumento de 8,5% nos ganhos explica-se principalmente pela alta nas vendas de participações societárias, notadamente aquelas detidas pelas BNDESPAR. A carteira de empréstimos do BNDES passou de R$ 560 bilhões, em dezembro de 2017, para R$ 520 bilhões, em dezembro de 2018 (eram R$ 624 bilhões ao final de 2016). A dinâmica desse item do balanço do banco reflete a redução de investimentos da economia brasileira em geral e o amadurecimento da carteira de crédito do BNDES. O ajuste no tamanho dessa carteira, assim como o aumento das provisões para risco de crédito, notadamente por conta de empréstimos no exterior, levaram o resultado da intermediação financeira a passar de R$ 8,3 bilhões em 2017 para R$ 6,4 bilhões em 2018. As provisões em 2018 somaram R$ 5,9 bilhões, decorrentes principalmente de R$ 2,2 bilhões associados aos empréstimos para a Venezuela e R$ 2,2 bilhões associados aos empréstimos para Cuba, ambos inadimplentes. O ativo do Sistema BNDES totalizou R$ 802,5 bilhões em 2018, uma redução de R$ 65 bilhões (-7,5%) no exercício, refletida na redução de 26% dos passivos junto ao Tesouro Nacional (R$ 307 bilhões ao final de 2018, contra R$ 416 bilhões em 2017), com pagamento antecipado de R$ 130,2 bilhões em dívidas com o Tesouro Nacional. Esse pagamento foi possível em grande parte, segundo o banco, pelo volume de liquidações dos empréstimos ter superado o de desembolsos em R$ 91,5 bilhões. 

Preocupado com o cenário alarmante de violência no ambiente escolar, o deputado estadual Oliveira Neto (Cidadania, antigo PPS), apresentou um requerimento propondo a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) para discutir a questão. O parlamentar pontuou que o massacre na cidade de Suzano, em São Paulo, é um sinal de alerta aos demais estados do país. Há 14 dias, dois adolescentes invadiram a escola estadual Raul Brasil e mataram oito pessoas, entre estudantes e funcionários da instituição de ensino. “Precisamos tomar como exemplo esse caso de Suzano e trabalhar, aqui no Piauí, a prevenção e outras medidas para que possamos entender e ajudar os nossos jovens. Por essa razão, convocamos essa audiência pública para escutar o estado, ver o que já vem sendo realizado e estudar o que ainda pode ser feito“, explicou Oliveira Neto, que é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Juventude.

Bullying no Brasil


Dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), do ano de 2015, apontam que no Brasil aproximadamente um em cada dez estudantes eram vítima frequente de bullying nas escolas. O relatório foi baseado na resposta de adolescentes de 15 anos que participaram da avaliação. No Brasil, 17,5% disseram sofrer alguma das formas de bullying "algumas vezes por mês"; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1% disseram ser ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegavam e destruíam as coisas deles, enquanto 7,9% eram alvo de rumores maldosos. Com base nos relatos dos estudantes, 9% foram classificados no estudo como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estavam no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação.

Workshop

De olho em 2020, o Progressistas realiza na sexta-feira o workshop "Conectando Ideias", com a presença de representantes dos movimentos Mulheres Progressistas, Afro Progressistas e Jovens Progressistas de mais de 80 municípios piauienses. Na oportunidade, serão empossados os representantes municipais destes movimentos. O encontro acontece das 8 as 18 horas num buffet da capital. “Ficamos muito orgulhosos de trabalhar com o fortalecimento dessas bandeiras no nosso estado, uma luta que é de todos nós e que abraçamos com muito carinho para fazer a diferença para nossos jovens, negros e mulheres em todas as regiões do Piauí.”, destaca o presidente estadual do Progressistas, Júlio Arcoverde.

Retrocesso

A proposta do Governo Federal de diminuir impostos sobre cigarros foi debatida esta semana no plenário do Senado. Mais de 10 senadores se pronunciaram - oito deles contra o projeto, incluindo o piauiense Marcelo Castro (MDB). “É um retrocesso, um despropósito, que só trará malefícios para a sociedade”. Castro disse ainda que, como médico e ex-ministro da Saúde, não poderia ficar calado. “O câncer de pulmão é o segundo câncer mais frequente entre os homens e a principal causa é o cigarro. Hoje, fruto de campanhas esclarecedoras e vitoriosas, somos um dos países que menos fuma. Não podemos dar um passo atrás e perder o que conquistamos de positivo”, acrescentou. 

Nesta quarta, dia 27, o deputado federal Marcos Aurélio Sampaio participou de reunião da Comissão de Finanças e Tributação. O principal tema tratado foi o convite ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para que ele vá à comissão discutir com os membros a proposta de Reforma da Previdência. “Através do nosso mandato, vamos defender os interesses do povo do Brasil e, sobretudo, daqueles que mais precisam de uma Previdência justa e igualitária, daqueles que precisam de uma aposentadoria rural e daqueles que precisam do Benefício de Prestação Continuada, que é destinado às pessoas que não tem condição de se manter ou que nasceram com alguma deficiência”, avisou o parlamentar.

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