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A ameaça Haddad

Leia a coluna Roda Viva deste fim de semana.

29/09/2018 10:08

A ameaça Haddad

Derrotado de forma humilhante nas eleições de 2016, quando tentou a reeleição para a Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, candidato do PT à Presidência da República, experimentou um salto nas pesquisas depois que teve seu nome confirmado no pleito, em substituição ao do ex-presidente Luiz Inácio, que está preso, condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP). Todo esse crescimento, por sinal, só ocorreu graças ao apelo incessante à imagem do ex-presidente encarcerado. Haddad sabe que os votos não lhe pertencem, e, portanto, podem migrar pra outros candidatos a qualquer momento. Mesmo assim, ele parece estar confiante de que chegará no segundo turno, a ponto de já ter começado a dar sinais do plano que seu partido pretende por em prática, caso retorne ao Palácio do Planalto. Nesta sexta-feira, o petista declarou, sem o menor constrangimento, que, se eleito, seu governo vai trabalhar para criar as condições de redigir uma nova Constituição. Em visita a Goiânia, ele afirmou que será convocada uma "Assembleia Constituinte Exclusiva". No entanto, ele não detalhou a proposta, que, segundo disse, sofreu alterações no texto. Mas não é preciso ser um profundo conhecedor dos bastidores da política para concluir que a nova Constituição que o PT pretende "criar" teria fortes características de constituições de governos totalitários, como o que detém o poder na Venezuela desde o final da década de 1990, e que já levou milhões de venezuelanos à completa miséria. A intenção do PT, com a nova Carta Magna, é enfraquecer os demais Poderes, sobretudo o Judiciário, bem como o Ministério Público e a Polícia Federal, de maneira a evitar que os líderes da sigla e seus aliados sejam novamente chamados a responder por eventuais práticas criminosas que cometeram ou que vierem a cometer.

Em entrevista exclusiva à RedeTV!, concedida ao jornalista Boris Casoy, no telejornal RedeTV! News, o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) admitiu que dificilmente participará de um debate antes do primeiro turno das eleições deste ano. O deputado alega que recebeu recomendações médicas para não participar desse tipo de evento, dado o esforço que ele teria que fazer, o que poderia comprometer sua recuperação. Na entrevista, Bolsonaro também respondeu reportagem da revista Veja, que noticiou antigas e graves denúncias apresentadas por sua ex-esposa. Segundo o presidenciável, a própria mulher admitiu que inventou "inverdades" no período da separação, porque estava contrariada.

Fogo amigo

"É uma pessoa que tem que amadurecer um pouco mais no trato com a imprensa, até para evitar esse fogo amigo que acaba pegando para o nosso lado" - declarou Bolsonaro sobre seu vice, o general Hamilton Mourão (PRTB), que esta semana fez críticas ao pagamento do 13º salário e do adicional de férias para os trabalhadores.

Empregos

O Brasil teve crescimento do estoque de empregos formais e alcançou 46.281.590 milhões de vínculos em 2017, de acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgado nesta sexta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho. O número representa aumento de 0,5% em relação a 2016 – foram 221.392 postos de trabalho a mais.

Piauí no top 5

A unidade da federação com maior aumento proporcional no número de postos de trabalho formal foi Tocantins, com crescimento de 6,1%, em relação a 2016. Foram 17.244 novas vagas. Em seguida, aparece Roraima – alta de 5,8% (5.803 empregos formais a mais). Goiás, com crescimento de 4,6% (+69.479 postos de trabalho), Mato Grosso, com alta de 3,6% (+28.758), e Piauí, com salto positivo de 2,5% (+11.536), completam o grupo dos cinco estados com melhor desempenho proporcional.

O candidato ao Governo do Estado pelo Solidariedade, Dr. Pessoa, recebeu esta semana o apoio de lideranças políticas do litoral que são ligadas ao deputado Themístocles Filho (MDB), presidente da Assembleia. "Estou apoiando Dr. Pessoa porque eu sei que há uma nova oportunidade para o Piauí e para Luís Correia. E eu sei que, do jeito que está, não tem mais condição. Hoje nós depositamos no Dr. Pessoa e esperança e a fé na mudança", declarou Irmão Cajado, secretário de Pesca e Agricultura do município de Luís Correia, um dos que confirmou adesão a Pessoa.

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