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R$ 4 bi de lucro para a Petrobras

Leia a coluna Roda Viva desta quarta-feira.

08/05/2019 08:11

R$ 4 bi de lucro para a Petrobras

A Petrobras anunciou nesta terça-feira que obteve um lucro líquido de R$ 4 bilhões no primeiro trimestre de 2019, um aumento de 92% em relação ao quarto trimestre de 2018, principalmente pela menor incidência de itens especiais, que totalizaram R$ 600 milhões (negativos). O Ebitda ajustado (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 27,5 bilhões - 6% inferior ao quarto trimestre de 2018. A variação, segundo a empresa, foi motivada especialmente pela queda no preço do barril Brent, enquanto o fluxo de caixa livre foi positivo pelo 16º trimestre consecutivo, totalizando R$ 12,1 bilhões. “Desde os primeiros dias do ano, iniciamos uma agenda transformacional baseada em pilares estratégicos: maximização do retorno sobre o capital empregado, redução de custo de capital, busca incessante por custos mais baixos, implementação de uma cultura meritocrática e respeito às pessoas e ao meio ambiente, com foco na segurança das operações. Queremos preparar a companhia para os desafios do futuro”, afirmou o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em nota divulgada na noite desta terça-feira. Após anos sendo alvo de uma quadrilha de políticos e gestores corruptos, que conseguiram desviar bilhões em recursos públicos e da própria Petrobras, é inegável que se trata de uma boa notícia a obtenção de lucros por parte da companhia, cujo acionista majoritário é a União. No entanto, é importante que o Governo Federal fique atento aos preços que estão sendo cobrados dos consumidores nos postos de combustíveis. Até por uma questão de sobrevivência. Afinal, boa parte dos brasileiros - inclusive aqueles que votaram no atual presidente - não estão muito satisfeitos em ter que pagar mais de R$ 5 por litro de gasolina.

O promotor Francisco de Jesus Lima, que integra a Copevid (Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher), celebra o crescimento no número de denúncias realizadas por mulheres contra seus agressores. "Essas denúncias revelam que a mulher que sofre violência no nosso estado, ela já não sofre mais sozinha. Ela perdeu o medo do agressor e passou a confiar no sistema de Justiça. Ela saiu - como eu chamo - do armário da violência; está buscando sair desse ciclo. E o que nós, enquanto autoridades aplicadoras da lei, temos que fazer? Temos que dar resolutividade. Temos que fazer o processamento, temos que fazer o encaminhamento e temos que desenvolver políticas públicas para que essa mulher não retorne a esse armário" - afirma o membro do Parquet

Rede de apoio

O promotor de Justiça considera que vários fatores prendem as mulheres no ciclo de violência doméstica, como a crença de que o parceiro pode mudar, a dependência econômica em relação a ele, além do próprio medo. Por esta razão, Francisco de Jesus explica que é essencial que o Estado garanta a essas mulheres uma rede completa de apoio e proteção, que as encoraje a denunciar o agressor. "Primeiro, ela confia ou acredita que o agressor vai mudar de comportamento. Ela se liga a esse agressor de uma forma psicológica. Ela tem filhos, ela depende economicamente dele. Então, para ela quebrar essas amarras, nós temos que ter todo um trabalho de políticas públicas. Política pública de emprego e renda, política pública de amparo aos filhos, temos que oferecer o apoio psicológico a essas vítimas. Nenhuma mulher sofre a violência ou apanha porque quer. Ela está dependente demais para sair da violência, e está fragilizada demais, pra denunciar", pondera o membro do MP-PI.

Pesquisa sobre a reforma

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgará nesta quarta-feira, 8 de maio, às 9h30, via Twitter (@CNI_br) a "pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira – Reforma da Previdência". O levantamento, que ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre os dias 12 e 15 de abril, mostra, segundo a entidade, a percepção da população sobre o sistema previdenciário e a proposta de reforma em tramitação no Congresso Nacional. 

Pesquisa sobre a reforma II

Entre as informações estão a avaliação dos brasileiros sobre a idade mínima de aposentadoria, as regras para pensões e as escolhas da população para cobrir o déficit da Previdência. A margem de erro da pesquisa, feita pelo Ibope-Inteligência, é de 2 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.

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