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Uma conversa sobre entrevistar o Todo-Poderoso

Com uma xícara de café na mão e com direito a duas pitadas de spoiler.

29/11/2018 13:36

Nas últimas semanas estreou o filme “Entrevista com Deus”. Na trama o jornalista Paul Asher acabou de voltar de uma cobertura de guerra no Afeganistão e está tentando organizar sua vida e casamento.

Em meio a procura por uma grande matéria, Paul encontra um homem que afirma ser Deus e que tem a resposta para qualquer pergunta que o jornalista possa ter. Apenas três encontros em três dias, com meia hora de duração e em três lugares diferentes, assim é o encontro do jornalista com o homem que diz ser Deus e o “pano de fundo” da história. 


Entrevista com Deus. Foto: Divulgação

A principio o filme começa de forma enigmática dentro de um avião. O personagem principal é apresentado em meio a conflitos internos e em seu casamento, após voltar de uma guerra no Afeganistão, onde presenciou a morte e o enterro de vários soldados. 

A frase que eu usaria para definir essa produção seria, “nem tudo que parece é”. Não tão clichês, entrevista com Deus é um filme de detalhes e que o desfecho final é impactante, e não, não é hipérbole. 

Nos primeiros minutos, pode até parecer mais do mesmo. Em certos momentos parecem ser duas narrativas conjuntas de algo real e algo sobrenatural, como se o personagem principal estivesse em coma ou delirando. Mas como disse, nem tudo que parece é. 


Entrevista com Deus. Foto: Divulgação

Entrevista com Deus é um filme que trata sobre depressão, suicídio, fé e salvação e não fica apenas nisto. No desfecho final percebe-se todas as peças se encaixando montando um quebra-cabeças impressionante. O que me lembra o final do filme Beleza Oculta (2017), protagonizado pelo ator Will Smith.

Na trama também alerta ao espectador o perigo de não tratar conflitos internos, onde isso pode levar a depressão, ansiedade e impulsionar ideais suicidas. Momentos de grande tensão podem provocar sérios problemas mentais e físicos se não forem tratados. E no fim, fica a reflexão de que o amor é uma grande e poderosa arma, de livre acesso, que deveria ser mais usada. 


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