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Netflix e uma aposta em adaptações cinematográficas

Sobre "Para todos os garotos que já amei" e "A barraca do beijo". Sem Spoiler.

20/08/2018 11:25

“Para todos os garotos que já amei”, é o recente lançamento da Netflix. O filme, baseado no livro homônimo da escritora americana Jenny Han, foi liberado na plataforma de streaming na última sexta-feira (17) e em menos de 24 horas passou a ser um dos assuntos mais comentados nas redes sociais.

O filme nos leva a acompanhar a história de Lara Jean, uma adolescente que tem dificuldades em revelar seus sentimentos diretamente para os garotos que se interessa e decide então escrever cartas de amor secretas, como um modo de desabafar. Tudo muda quando essas cartas chegam nas mãos dos cinco garotos que ela já gostou em toda sua vida.


Foto: Reprodução

Os comentários sobre o filme, em sua maioria positivos, revelaram a boa receptividade ao filme. Um dos pontos a se destacar é o ‘ship’ (gíria usada para quando você acha que duas pessoas dão certo e quer vê-las juntas), formado pelo casal protagonista interpretados por Lana Condor (Lara Jean) e Noah Centineo (Peter Kavinsky). Não demorou muito para que várias cenas e fotos dos dois juntos com frases do filme circulassem na web. 

Outra aposta destaque na plataforma de streaming foi ‘A barraca do Beijo’, filme baseado no livro homônimo da escritora britânica Beth Reekles. Lançado em maio de 2018, a produção conta a história de Elle e Lee, que são melhores amigos desde que nasceram e tem uma lista de regras, só para garantir a ordem. A amizade deles pode ser abalada quando Elle se aproxima de Noah, o irmão mais velho de Lee.


O livro ganhou uma nova edição com a capa do filme. Foto: Divulgação

O sucesso foi tanto que logo surgiram fóruns na internet pedindo um segundo filme (não posso comentar muito pois esse é um post sem spoiler). O casal protagonistas Joey King (Elle) e Jacob Elordi (Noah), também ganharam destaque ao interpretar os personagens da adaptação. Após as gravações os dois assumiram o namoro e ganharam fã clubes que apoiam o relacionamento.

Qual será a formula para agradar o público? Serão os atores que dão vida aos personagens 'shipaveis'? Será o fato de ser uma adaptação cinematográfica combinado com uma boa produção? Uma boa pesquisa de campo? No fundo, acho que é a combinação de tudo isso. As vezes, tudo que queremos é sentar, assistir e relaxar. Não é todo dia que queremos consumir algo complexo e com vários quebra-cabeças. No fundo, no fundo, todo mundo (se não a maioria) gosta de um filme 'café com leite'. 

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