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Jane, The Virgin: a quinta temporada e o adeus aos Villanuevas

Com muita diversão e algumas lágrimas, a série chega ao fim após cinco temporadas.

24/09/2019 12:46

Após cinco anos e cem episódios, chega ao fim a série ‘Jane, the virgin”. Sim, este texto chega tardiamente a este blog, levou um tempo até darmos de fato o adeus. Mas, cá estamos, antes tarde do que nunca (risos). A produção baseada na telenovela Venezuela “Juana la virgen”, conta a história de uma jovem, de 23 anos, virgem que foi inseminada artificialmente por engano de sua ginecologista. O primeiro episódio foi ao ar em outubro de 2014 e o último em julho de 2019. 


Banner da primeira temporada. Foto: Divulgação

Um dos diferenciais da produção é que ela é uma telenovela adaptada para o formato de série. Para além disto, toda história é conduzida por um narrador, que é ativo, ou seja, ele é tão presente que se torna um personagem essencial na trama, apesar de nunca aparecer em tela, ou melhor quase nunca. 

A série tem arcos bem construídos e que pouco a pouco vão se encontrando e fazendo sentido dentro da trama o que parece obvio, mas nem sempre acontece. Na linha de frente, temos a história da família Villanueva, que primeiramente é composta por Alba (vó), Xiomara (mãe) e Jane (filha). O ponto comum é o costume delas de assistirem novelas juntas no sofá. 

Alba é viúva, super religiosa e vive como refugiada nos EUA, onde criou a filha e a neta. A série narra toda a transformação que a personagem passa até conseguir seu Green card para permancer nos EUA. Xiomara é uma jovem senhora que teve filha muito cedo, que ama dançar e namorar. Jane, é uma jovem que sonha em ser escritora e, influenciada por sua vó, decide perder a virgindade apenas depois de se casar. 


"Rosa significa grávida", cena em que Jane descobre sua gravidez. Gif: Reprodução/Tumblr

As coisas começam a se enrolar, ou melhor desenrolar, quando Jane descobre que está gravida após ter sido acidentalmente inseminada pela sua ginecologista e descobre que seu pai é um famoso ator de telenovela. Nesse momento, a personagem apoiada por sua mãe, tem que contar para o namorado (Michael) e para sua vó. Outro ponto é, o sêmen é de um jovem que teve câncer e os tinha congelado para que no futuro pudesse ter filhos. Por acaso, este mesmo jovem, Raphael, é irmão da ginecologista da Jane e por acaso eles já tiveram um encontro anos antes. (Que coisa, não?). 

O protagonismo da série se dá pelas três mulheres, que conduzem a história do inicio ao fim. Com muito drama, mas também, muitos sorrisos, a produção fala muito sobre ser família e sobre a importância de persistir na busca por seus sonhos. (Sei que pareceu um pouco meloso, mas em tela é bem mais divertido). 


Xiomara, Jane e Alba. Foto: Reprodução

Um ponto a frisar sobre a série é que no fim da quinta temporada todos os arcos são bem fechados e isso deve ser elogiado. Este é um dos perigos de se trabalhar com uma produção longa, você vai criando histórias e disto deriva outras histórias, que precisam ter começo, meio e fim. Essa é a expectativa do público, por que as vezes um personagem secundário cai no gosto do público e aí fica a pergunta: “mas, o que acontece com fulano de tal?”. Isso é resultado de um roteiro bem feito. 

Por fim, a série tem um final digno. Existem ainda promessas de um spin-off, que seria uma história derivada de “Jane, the virgin”. Mas, nada que esteja 100% oficializado pela CBS ou Wanner, produtoras da série. Os atores que deram vida aos personagens também são responsáveis pela simpatia do público com as histórias. O que fica é a satisfação de um produto bem feito e a gratidão por poder revê-los novamente, sempre que quisermos. 


Na 72ª edição do Globo de Ouro, Gina Rodriguez ganhou o prêmio de Melhor Atriz – Série de Televisão Comédia ou Musical por interpretar Jane. Foto: Divulgação

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