Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

A Primeira Noite de Crime: saciando, por um momento, o instinto de violência

O quarto filme da franquia estreou na última quinta-feira (27) e vem mostrando como tudo começou.

28/09/2018 12:22

Imagine um lugar onde tudo é permitido. Sem policiais ou regras, onde você tem 12 horas para cometer qualquer tipo de crime (roubos, homicídios, invasões de privacidade) sem nenhum risco de “pagar” legalmente por seus atos e onde seu único desafio é amanhecer vivo. Assim é o cenário do filme “A primeira noite de um crime”, que estreou nos cinemas na última quinta-feira (27).

A produção nos mostra como se deu a origem da saga, que contém outros três filmes antecessores, Uma noite de crime: Anarquia, Uma Noite de Crime e 12 horas para sobreviver - O ano da eleição. Na linha narrativa, os eventos narrados nestes filmes vieram depois.


O filme é o quarto da franquia. Foto: Divulgação. 

Tá parecendo meio confuso? Eu explico. Sem spoiler, claro. Tudo começa com um plano do Governo dos Estados Unidos, a intenção é diminuir a taxa de criminalidade para menos de 1%. Para conseguir tal feito, o governo dá 12 horas para população fazer o que quiser. Nesse tempo, as delegacias e batalhões de polícia e os hospitais não funcionam. 

A ideia principal é que, se a população tiver um dia para liberar toda sua raiva, o resto do ano será mais tranquilo. Nem todo mundo é obrigado a participar desse ritual, tido como purificação, mas todo mundo é desafiado a sobreviver. 

Diferente dos outros filmes da saga, neste nos é apresentado o começo de tudo. A escolha da cidade-teste e de como o ideal de violência se perpetuou no país. A noite que mudou a história da América e que explicaria os três eventos posteriores. 

A Primeira Noite de Crime, filme com classificação para maiores de 18 anos, não economiza nas cenas sangrentas, que dão ênfase a violência e ao nível de agressividade da população nas 12 horas “sem censura”. Como o próprio filme sugere, é uma noite para desafiar crenças e que definirá o futuro do país. 

Mas, a questão é, e quando o sol nascer, quem restará para contar história? Poderosos que tem o melhor armamento e esconderijo seguro ou a população que sabe se virar com o que tem? Violência é a melhor solução? Ficam aí os questionamentos.


Mais sobre: