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Ensaios sobre liberdade – Driblando obstáculos

Autor: Pedro Henrique de Andrade Corrêa – Brasília/DF – Pesquisador da Ciência Logosófica.

24/02/2019 06:03

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LIBERDADE, tema que há milhares de anos alimenta discussões no campo das relações humanas, econômicas e políticas, foi eleita como objeto de estudo entre jovens pesquisadores da ciência logosófica de todas as partes do País, devido à sua relevância para a fase da vida em que se encontram. Alguns resultados desse estudo, que estão publicados no livro “Ensaios sobre liberdade” (ISBN: 978-85-60232-01-7), serão agora compartilhados com você. Assim você é nosso convidado a compartilhar conosco os aprendizados e descobertas que hoje nos permitem sentir mais livres internamente.

Ensaios sobre Liberdade apresenta, de forma variada, episódios que fazem parte da vida do jovem. Retrata a luta de diferentes pessoas contra a força implacável que os pensamentos exercem sobre a vida, mostrando que é possível conhecê-los e dominá-los, selecionando aqueles que nos permitem experimentar a verdadeira liberdade: aquela que surge de dentro de nós.

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Driblando obstáculos

Se me perguntassem se sou livre, provavelmente o primeiro pensamento que me viria à mente seria: "Mas é claro, por que eu não haveria de ser livre?" O conceito que se tem sobre ser livre na sociedade em que vivemos é tão amplo e difuso que existe certa dificuldade em determinar o que seria "ser livre" ou "não ser livre".

Um dos fatores que mais restringem a liberdade são as crenças e superstições. Um exemplo disso foi uma experiência que vivi. Tive um acidente de trânsito e, logo depois, queria vender o carro e evitava dirigir pela via onde o mesmo havia ocorrido. Um aspecto interessante é que, quando as pessoas falavam que eu devia benzer-me ou pedir para um padre abençoar meu carro, pensava comigo mesmo: "Que bobagem a crença de que isso resolveria o problema..." Depois de um tempo, fui refletir sobre essa experiência e percebi que as minhas atitudes frente à situação também eram baseadas em crenças, pois, afinal de contas, o carro não decidiu que iria bater, e o caminho também não era o culpado. Acabei identificando em mim um temor que estava exercendo uma influência negativa sobre minha liberdade, ao sustentar superstições que uma simples reflexão foi capaz de eliminar.

Outro aspecto que influi de maneira contrária à liberdade são as deficiências. As deficiências psicológicas são pensamentos negativos que se encontram enquistados na mente dos homens. Podemos citar como um primeiro exemplo a timidez, que impede o ser de dar a conhecer aquilo que pensa e sente. Outro exemplo é a falta de vontade, que impede que o ser alcance seus propósitos e objetivos ao diminuir os estímulos necessários para isso.

Além dos aspectos citados, as tradições e os preconceitos também se constituem armadilhas contra a liberdade, pois não permitem rever atitudes que repetimos sem nunca haverem sido objetos de reflexão. 

Mas o que fazer para alcançar a liberdade de ser quem eu realmente sou? Um dos primeiros pontos que se destacam para mim é que a liberdade não é um fim por si só.   Não existe a liberdade sem que se tenha um objetivo a ser alcançado com o exercício consciente dela.   A liberdade deve ser embasada no conhecimento: ele a legitima, pois com o conhecimento é possível combater as crenças e eliminar o temor, bem como realizar, da melhor maneira possível, a revisão e renovação dos conceitos que regem a vida de cada um.

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