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"œCapoeira mata um !"

Teresina, cidade menina, é uma capital onde este esporte tem uma boa aceitação em todas as classes sociais.

19/07/2019 09:25

“Capoeira mata um !”

É o que diz a música regional baiana para poder rimar com “zunzunzum” Mas eu acho que não porque nunca soube de alguém morto por pernada, rasteira ou mesmo cabeçada nos  peitos.” Zunzunzum capoeira mata um” é o refrão deste esporte tipicamente brasileiro. Os ingleses podem se gabar de terem inventado o futebol mas o brasileiro inventou a capoeira e foi bem ali, em Salvador,na Bahia de Todos os Santos e de Nossa Senhora. E Teresina, cidade menina, é uma capital onde este esporte tem uma boa aceitação em todas as classes sociais. Não é como o golfe que é esporte de rico. Os pais ricos incentivam os filhos a fazerem judô, capoeira e até box para aos meninos não crescerem marcando passos de danças com as mãos estiradas e os olhares para o infinito... Olhando para o céu... Porque é de pequenino que se torce o pino e devemos encaminhar os que fazemos ou criamos no rumo do bê com a beabá e bê com é beebé. Sim. Amigos mas diz a canção baiana que “capoeira mata um”´ rimando com “zum-zum-zum” mas é só para rimar porque quem mata é bala de revolver, desastre de automóvel e virada de trem. A capoeira é baiana mas outros dizem que ela é africana trazida pelos nossos irmãos negros. Porque negro é bicho cheio de marmota e inventou a rasteira que é aquela pernada que o cabra dá nas pernas do outro tirando ele do tempo e do espaço e o sujeito cai no chão como se alguém tivesse puxado o tapete. Isto veio dos nossos antepassados africanos porque os outros, índios e portugueses não sabiam nada disso e não só a capoeira como outras coisitas mais foram nos dadas pelos irmãos da pele escura e que nós, muito malagradecidos, quando alguma façanha dá errada, logo, logo justificamos dizendo: “isso é coisa de nêgo”. Eles, ingratos se esquecem que uma das coisas mais especiais desta vida e que o homem briga, perde a noção e vai ás vias de fato e do olfato é a “coisa de nêga”. Ah, gentes boas mas o tema da crônica de hoje é “capoeira mata um” e este esporte africano deu certo par a nosso povo quer gosta de dar pernada e faz que vai mas não vai, avança, recua, meia volta, volver. Descansar! E os capoeiristas estão se juntando em Teresina e o nosso mestre Tucano é o “tuxau” do encontro,ao lado do outro mestre, Touro e da secretária Vaca. É um movimento muito válido no esporte do “faz que vai mas não vai e acaba fondo” e este gingado é  só nosso, herança de negros e dos índios, porque o branco europeu ou americano não sabe rebolar, mexer com os quartos e até com os quintos dos infernos. 

Uma raridade... 

Sala da Federação de Futebol do Piauí com Napoleão Santos, esse do meio eu não sei, e o Róseo Nunes e esses dois meninos. Isto é de mil novecentos e sessenta e dois. Antes do Jofre, tempo do Alfredo Nunes.

Futebol de Salão 

Nunca mais eu vi o Marcos Said, presidente da Federação de Futebol de Salão deste lugar, um cabra legal, trabalhador, esforçado e até que era bom de bola, no salão ou no campo. Peladeiro do seu clube, aquele dos ricos, o Iate, ali na beira do Parnaíba, rio abaixo, rio arriba... Foi meu sucessor na entidade e continua  lá até hoje, acho que é o presidente mais antigo das federações amadoras do “Piauí , terra querida, filha do sol do Equador, pertence-te a nossa vida e nosso amor”. E estou aqui a disposição do amigo para divulgação das atividades da nossa entidade. Acho que é o tempo certo do futsal se movimentar, agora na era do celular. Mexer para lá e para cá. O segredo é não parar. Mexa-se.

Outros desportos

As outras modalidades de jogos com bola grande  como o basquete,o vôlei e o handbol em quadras, também estão sofrendo a influência do celular na programação da  juventude  que em razão desta “amizade” com o pequeno aparelho móvel que não escolhe idade nem sexo para se instalar. E assim  sendo , reverendo, nossa moçada deixa de  se exercitar, de se mexer para ficar no  dedilhar e olhar. Necessário se faz uma tomada de posição de pais e mestres  para evitar o “engorduramento global de juventude” e de  outras estações de televisões para que   não tenham “Faustões” e não se fique louvando a obesidade como frases como “Viva o Gordo!”. E assim sendo, seu Rosendo,  vamos  andar. Largue o celular.

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