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Professor Vilmar marcou época no pebol da capital

Confira o texto publicado na coluna Prego na Chuteira no Jornal O Dia.

17/10/2019 10:24

O professor

Ontem foi o dia do professor. Uma categoria muito falada e muito mal paga. Porque a sua missão de ensinar deveria ser melhor remunerada em todos os sentidos. No futebol, quando um atleta se destaca dos demais, quando ele é super-dotado e tem uma certa liderança é chamado de “professor”. Aqui, em Teresina tivemos no River Atlético Clube, o professor Vilmar. O Vilmar era magrinho, não muito alto e falava pouco. Mas jogava muito. Modesto, não se envaidecia quando era aclamado na rua. Apenas sorria e dava com a mão. Pouco conversador, seu maior diálogo era com a bola que o obedecia fielmente. E mornava, ali, aos seus pés enchuteirados, como fica o gato manhoso nos pés do dono. Professor Vilmar, de origem florianense, marcou época no pebol da capital. Fazia dupla de ligação com Giri que era um desarmador porradeiro. Dizia-se até que tanto tinha professor Vilmar de conciliador com o outro de batedor. Mas o futebol é assim mesmo, numa equipe tem que ter de tudo um pouco para formar o conjunto e a finalidade é dar “baile” nos adversários. E a bola rola, este escriba não enrola e futebol não se aprende na escola. Embora a periferia esteja cheia de “escolinhas” e é preciso que os pais tenham cuidados com os filhos e com os “tios”. “Educar é abrir horizontes”, é o “professa” que tem esta missão de abertura de horizontes não só aqui como por detrás dos montes. E no futebol, este nome de professor é dado, via de regra ao treinador do clube. O jogador querendo adular o seu escalador chama de professor. Na linguagem coloquial, "professa” e como alunos eles “fazem tudo o que seu mestre mandar”.  E assim, o mestre, o professor tem espaço consagrado no futebol do Brasil que é o país rei da bola, de Leônidas, Garrincha e Pelé. E sendo o Brasil esta potência consagrada no mundo inteiro como o “Pais do Futebol”, o técnico de futebol, está enquadrado ou em redondo  como homenageado como professor que é. E como tal, merecedor das mesmas honrarias comemorativas. E viva o técnico de futebol, o professor da bola. Porque ontem foi seu dia também. Técnico de futebol, professor de bola. Seu maior amigo ou inimigo é o Cartola.

Tempo bom... 

Era primeiro mandato de Mão Santa e Olivaldo estava na Agespisa. Uma “inauguração” de água em Palmeirais de Paulo César. O governador fazendo humor.


Handebol 

Minha gente, nosso Piauí continua a ser pequeno no esporte deste país. Vai haver um certame nacional de “handbol”, na categoria adulta, no sexo feminino, lá em Cascavel, no Paraná, e o Piauí vai lá mas com tão pouca gente que dá pena falar. A verba arrecadada só dá para levar dez cabeças e lá a mais pobre delegação tem o dobro, vinte atletas. “Quousque tandem"? Até quando o nosso Estado será o indigente no esporte, minha gente? “Ceará” possível? Deste jeito é melhor ficar.É Pió...ir? E lá se foi o Piauí para o Paraná com dez gatos pingados

Timon versus Floriano 

Taí um duelo que valerá apena ver. Timon, Maranhão, versus Floriano, Piauí. No futebol quase profissional, o tal de série B de bola Os timoneiros jogam por empate, de novo. Lá em Floriano, terra do Valdênio. Este embate vai ser no dia 21, que é uma se-gunda- feira, dia esquisito para se jogar futebol. Sim, porque se-gunda-feira pode ser um dia para tudo no mundo menos para se jogar bola profissionalmente. Isso é coisa de gente que não tem o que fazer. Derruba até os litigantes porque o povo pagante vai dizer: Nem vou lá. Isto é um jogo de segunda...

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