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O futebol brasileiro perdeu um dos maiores nomes da cartolagem

Amado pelos vascaínos e não querido pelos seus mais ferrenhos adversários, como flamenguistas, tricolores e porque não dizer também os botafoguenses

14/03/2019 12:23

Mais um

Meus amigos, o futebol brasileiro acaba de perder um dos maiores nomes do setor cartolagem. Muito discutido, polêmico, fez do Vasco da Gama sua catedral. Amado pelos vascaínos e não querido pelos seus mais ferrenhos adversários, como flamenguistas, tricolores e porque não dizer também os botafoguenses. Porque futebol, meus amigos, é coisa séria, e tem os prós e os contras, porque até lá dentro de campo tem gol a favor e gol contra. Mas morreu Eurico, que ainda deve ser parente do pessoal do jornal  aqui, que é também Miranda. E no retrato de Ricardo Borges, da Folha, ele mostra as mãos limpas. E assim sendo para ele, o jogo  acabou. Foram 52 anos de vida dedicados ao clube da colina, e ele dizia que era por amor à instituição. E assim, as grandes paixões por clubes vão se acabando e temos bons exemplos de bons cartolas entre nós, como Tote pelo Flamengo, Pintinho pelo River, Reinado Ferreira pelo Piauí, Bibio pelo Auto Esporte, Zé Palitó pelo Artístico, Ismael Santana pelo Rio Negro, Belchior Barros pelo Fluminense, Carlos Alelaf pelo Parnaíba, Luis “Menez”  pelo 4 de Julho de Piripiri, Maninho pelas Barras, Warton Santos pelos Picos,César Melo pelo Comercial e Chico pelo Caiçara de Campo Maior. As torcidas vão se destorcendo e viram  destorcidas. O tempo passa, a bola rola e este escriba não enrola. E de repente, não mais que de repente, uma Fagep dessas  da vida é entregue a um indivíduo  assaz competente para  promover esporte prá gente. E a bola rola e este escriba não enrola. Porque o caçador caça rola e o mestre Cuca caça rola. Tudo é uma questão de acento. Acento agudo ou a mudo ? Ah, gentes boas, estamos em época de Brown Carcará presidindo esta Federação de Futebol do Piauí, sucessor de Cesarino Oliveira, de saudosa memória. Ah, mas o presidente do Vasco viajou, Eurico já era e a vida continua. É um campeonato onde cada um de nós é um jogador ou  um expectador. Uns jogam dois tempos e ainda tem prorrogação. Outros deixam o campo antes do seu tempo regulamentar. Ou por cansaço, uma contusão ou uma expulsão. Uns não conseguem nem vestir a camisa e entrar em campo. E Assim, a vida  continua. Como uma partida de futebol. Que pode ir até aos noventa, que é o tempo regulamentar” Ou sair antes por questão de saúde ou disciplinar. Mas a bola rola e este escriba não enrola. Vejam o caso do Eurico Miranda, viajou aos setenta e quatro minutos do tempo regulamentar que é noventa. Comparando com o futebol, cada minuto em campo é um ano de vida, na gente. Deus fez tudo bem feito. Depois dos noventa anos, aí já é prorrogação...

Viajou aos 74 minutos...

O eterno-presidente do Vasco da Gama, figura polêmica do futebol brasileiro, fez a sua última viagem, vítima de doença  invencível. Foram cinquenta anos de vascainidade.

Galo nas cabeças

A riverinada se sente numa boa porque o time tricolor agora canta de Galo no campeonato estadual. A taca aplicada na equipe de Piripiri, um 3 a 0 escrachante, rapaz, não é surra que se aplique em time de prefeito nenhum. Depois desta sova tridimensional, a agremiação de Luiz Menezes vai ver se desconta a pisa em cima do Flamengo do Everaldo, porque a partida vai ser mesmo no cocho, no campo deles, e Sergil Araújo já prepara uma torcida com charanga e tudo, muito milho verde assado e cozido, com aproveitamento total dos respectivos sabugos. Depois...

Esporte de  quadra

Nossos clubes amadores, praticantes de vôlei, basquete, futsal e outros esportes parecidos, sentem falta de espaço apropriado para praticar o jogo de bola, alegando falta de quadras. Na realidade, estamos sentindo a falta desta atividade esportiva no seio de nossa mocidade e também nos chamados idosos, agora todos voltados a praticar o zapzap, um mexe-mexe dos dedos desgramado. E tem uns dores nos pescoços, o tempo todo curvado olhando para o celular que hoje pode ser considerado o melhor amigo do homem. E com uma vantagem? Não pede dinheiro emprestado...

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