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Nada melhor do que pegar o seu velho amigo, o livro

Sim, o livro, aquele objeto que está quietinho, esperando ser manuseado, folheado, lido e relido porque é produto de verificação, de procuração, de pesquisa.

16/04/2020 10:50

Ladrões de Bola

Meus amigos, é nestes tempos cavernosos quando a gente deve ter o maior cuidado do mundo, vasto mundo, com coisas e loisas, e andar mascarado e andar desconfiado, olhando para tudo o que lado. Sim, irmãos, porque a "corona" é vírus e o papa não é papirus. E sendo tempo de repouso, é tempo de leitura e nada melhor do que pegar o seu velho amigo, o livro. Sim, o livro, aquele objeto que está quietinho, esperando ser manuseado, folheado, lido e relido porque é produto de verificação, de procuração, de pesquisa. Agora, por exemplo, eu estou lendo "Ladrões de Bola: as histórias dos brasileiros envolvidos no escândalo", de autoria de Rodrigo Mattos.

"25 anos de corrupção no futebol", diz ele que fala da prisão de dirigentes na Suíça e a eleição do novo presidente da Fifa; como o castelo desmoronou, fala dos nossos irmãos brasileiros envolvidos no escândalo. Uma coisa me deixou bastante feliz: não tinha nome de nenhum piauiense, nem da minha família: os Nunes. Nem Alfredo, nem Alberto, nem Godofredo Nunes. O escândalo da corrupção que abala o futebol é aqui contado de cabo a rabo, embora ainda não tenha acabado. Do fio da meada, o norte-americano Chuck Blazer até o chefão, o suíço Joseph Blater, passando, é claro, pelo quarteto de lata brasileiro: Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero e J.Hawilla. O Juca diz que "o tema é árido e da aridez para a chatice é um pulo, mas Mattos usa a cabeça para, com seu reconhecido talento, permitir uma leitura gostosa e ao mesmo tempo esclarecedora.

O caso é sério, meus amigos, porque somos o "país do futebol", assim como Campo Maior é a terra da carne de sol. E se existem "ladrões de bola", tem mais é ladrão de bola de carne, não só em campo, como em Campo Grande, em campo pequeno, em Campinhas e até em Campo Maior. Para isto é que se usa o campo de concentração que é aquele estádio onde todo mundo presta atenção. Fica concentrado. Favor não "cãofundir" com Cão sentado, que é quando o Caspeta se senta.

E assim, Afonsim, eu recomendo a leitura deste livro de 180 páginas que mostra as facetas dos cartolas brasucas e algumas de suas arapucas. Porque o futebol é um jogo, uma atividade lúdica, onde ganha o mais esperto. Seja em Campo Maior lotado ou em Campo Grande despovoado. Nestes tempos de quarentena, ficar em casa, rezar novena. E ler. Vejam as "histórias dos brasileiros envolvidos no escândalo". Ladrões de Bola. Um gol de letra do Rodrigo Mattos.                         

Eis o livro

Recomendo para quem é chegado ao jogo de bola argentina. 177 páginas bem aproveitadas em favor do futebol mundial e mostrando que os brasileiros não são tão santos como apregoam e tem até um com o nome de Santos Futebol Clube.

O Papai Noel dos clubes

O presidente da Federação Piauiense de Futebol, o seu Bronwn Carcará, numa demonstração que não é só pegar, matar e comer, fará uma doação de 180 cestas básicas para os clubes de futebol profissional do Piaui, incluindo um do Maranhão, porque Timon está na jogada e também é filho de Deus. Não sei qual é o critério para se rachar estas 180 cestas, se é por torcida, por amizade com diretoria ou se é por simpatia. Será uma doação, uma boa ação, da federação nesta fase de aflição e só falta levar para o Albertão com cobertura da televisão. Enfim, uma boa ação. Merece aperto de mão. Mas antes, lave sua mão.Com sabão.

Até Olimpíadas

Meus amigos, o caso é tão sério que até as olimpíadas deste mundo vasto mundo foram adiadas "sine die". E lá do Japão, onde seria a sede da competição mundial, se diz que não tem nem plano nem aeroplano para se fazer o evento. Só se sabe é que este não é o momento. E o que se faz agora é catar-vento, mas ventos bons e com bons augúrios. Melhor do que o cantar desta rolinha no meu jardim, todo dia anunciando que o fogo apagou. E dona Vera pega corda e diz que até o passarinho sabe. Mas diz um gaiato no "zapzap" passado pelo "Gelaguela" que o coronavírus é igual ao Ricardão. Se ficar em casa, ele não vem...

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