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Futebol é coisa séria, diz o nosso filósofo William Bogea, o Vei.

Esta aconteceu no campo do Saci, uma agremiação da fábrica de postes de cimento do Lourival Parente

26/01/2019 07:04

Foi só a “têia”...

O gerente era um paulistano radicado em Teresina, muito meu amigo, chamado José Ponce, amante do futebol, um bom peladeiro e logo que aqui chegou formou logo um time com os funcionários da fábrica e na equipe ele era o “Pelé” porque era ao dono.

E bola que rola e este escriba não enrola e no time do Sacy tinha um zagueiro dos mais duros que não dava colher de chá para seu ninga. Era o João da Cruz. Vindo de Timon e tanto dava duro na fábrica do Lourival Parente fazendo poste de cimento como jogando na becança do time da fábrica. Logo que começou a treinar ficou logo conhecido porque fazia uma jogada mais complicada dizia “O caso é sero...”Logo que chegou de Timon ele foi treinar no Saci e deu o maior susto no  gerente e dono do time, José  Ponce, um paulista que gostava de futebol e até jogava no time de ponta esquerda...Numa jogada dividida, um atacante se chocou om João da Cruz e ouviu-se um som  esquisito de osso quebrado. João da Cuz, o becão, deitado no gramado e puxando o meião para ver  o local atingido. O gerente Ponce, a maior autoridade em campo, corre  célere para ver o que aconteceu. Jogo parado, juiz com a mão no queixo e o chefe Ponce, corre solícito pra junto do atleta machucado. Bola parada. Suspense...  João da  Cruz, deitado, puxando o meião. José  Ponce, solícito, chama logo o massagista e vão socorrer o atleta estendido ao solo pátrio.

-João, o que foi que aconteceu, quebrou alguma coisa, meu amigo ?

O atleta deu um sorriso e o tranquilizou. Quebrou, meu patrão. Mas foi a “têia” que eu boto no meião para servir de caneleira... Na falta do modelo próprio, João da Cruz botava uma telha ao longo da perna, coberta pelo meião...

Ilustração de Eduardo

Meu amigo e colega do BB, Eduardo, em 82, valorizou “Um Prego na Chuteira” (segundo livro) com suas ilustrações como esta da foto. E a bola rola...

Peneira no litoral

O futebol como uma atividade natural do brasileiro é hoje um meio de ganhar a vida com honestidade e prazer porque o craque é um  cofre cheio de dinheiro e isto no mundo inteiro. Hoje as maiores transações pecuniárias tanto no Brasil como nas Canárias tem como base o futebol, o esporte mais praticado e procurado no mundo. Esta nação é chamada de “pais do futebol” mas não está essa bola toda porque tem muita  gente safada vivendo ás custas da “alegria do povo”. Os paraibanos anunciam que vão mudar o estilo dos treinos porque o time não está fazendo gols e todo mundo sabe que  futebol sem gols é refresco sem açúcar é uma comidas sem sal é um Brasil sem carnaval. E está havendo peneira no litoral.

Jogo de segunda

O campo do Firmino  vai ser palco nesta segunda-feira de um jogo inter-municipal de primeira divisão. Flamengo da capital contra Parnayba do litoral. Um encontro já muito manjado porque eles já se encontraram  em campo muitas vezes e sempre que isto acontece quando um não vence o outro, sai empate. E assim, a bola rola e este amigo de vocês não enrola. Partida no Lindolfo Monteiro, ali vizinho ao Verdão á a Casa do Estudante, primeira morada  de William Bogea, “O Vei” quando ele aqui chegou vindo do Maranhão. Sim, mas vamos ao jogo porque sempre que os dois se defrontam é jogo duro. Uma rivalidade antiga, dos tempos de Pedro Alelaf e Doutor Jesus Tajra. A  capital versus o Litoral. Tem sal ?

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