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Este escriba é o único nos jornais da cidade que fala de futebol piauiense

Este é o país de Mané e Pelé e a sua sabedoria não está na cabeça mas no pé.

10/10/2019 09:54

O único

Meus amigos, leitorado antigo e novo, eu não quero me “gambar” não mas ultimamente este escriba é o único nos jornais escritos da cidade que fala de futebol piauiense. Neste mesmo jornal aqui, do Valmir, este amigo de vocês, só ele que se reporta ao jogo de bola profissional ou amador deste Estado de necessidade. Uma atividade  lúdica e essencial ao corpo humano e importante para a economia da nação ao ponto do Brasil ser conhecido por este mundo afora como o “pais do futebol”. Este é o país  de Mané e Pelé e a sua sabedoria não está na cabeça mas no pé. Assim como quem sabe dançar é chamado de “pé de valsa”. Quem tem a facilidade de ganhar as coisa é o “pé  quente” e  quem só dá o azar é o pé frio. Portanto, o pé é fundamental na vida humana e o pé é o suporte do corpo, sua base. E é pelo pé, com o pé que se construiu o maior reinado do universo, o Reinado de Pelé. Os tempos áureos do Brasil campeão do mundo vasto mundo também do Mané. E a bola era o motivo maior desta nação verde e amarela que nem sonhava com a vinda de Bolsonaro. Era uma vida livre e também até o Lula era livre. E se jogava até PTca. Aquele jogo do interior onde se usava a casca do milho verde e se fazia peteca. Naquele tempo o nome era peteca. Agora é PTca. E agora é a vez de se exaltar o nosso ídolo maior que é Neymar que vai completar os cem jogos pela seleção brasileira de futebol, achava eu que era o maior recorde de profissionais  do jogo de bola argentina mas vejo aqui que o Daniel Alves já fez 117. Mas o que me preocupa mesmo não é nem isso é saber que que o nosso jogo de bola argentina, aqui em Teresina, levou uma sumida e não se ouve falar em movimentação de nenhum dos três restantes, River, Flamengo e Piauí, quanto mais do interior ou do litoral.Isto é uma vergo-nha porque até Timon City tem time profissional dirigido pelo Leal. E a nossa Teresina, cidade menina, não se apresenta como deveria se apre-sentar com equipes  fortes para jogar, disputar campeonatos, fazer festas dançantes como eram antes com River, Flamengo e Pìauí e ainda tinha o Auto Esporte na rua da Palmeirinha, ali perto  da casa do capitão Adão e do boteco do Chicão. “Como era bom aos domingos/Camisa puro cetim/ e os comentários/ tinham sim, bilinguindins...”, dizia o poeta. E assim, a vida passa, a bola rola e a federação de futebol está na era Carcará e vamos ver no que vai dar...

Já eram cabeludos...

Esta foto é dos anos setenta e neste tempo os meninos já andavam de cabelos balulas. Lá em cima diz “como era fácil” numa alusão de que hoje é mais difícil... Culpa do celular...

Bruno

Um dos maiores goleiros deste país, Bruno voltou a jogar futebol em Minas Gerais no Poço de Caldas. Todo pais se lembra da tragédia em que ele foi acusado de assassino de uma mulher bonita chamada Eliza Samúdio que ganhava vida sendo modelo e modelo e jogador de futebol é um par de artistas. “São tão simples  os homens e obedecem tanto ás necessidades presentes, que quem engana encontrará sempre alguém que se deixe enganar” já dizia aquele notável beque de espera Nicolau Maquiavel. E o Bruno se enganou com  a cor da chite, fez besteira grossa e pagou pelo mal feito. Agora se encontra  rarefeito e disposto a apagar na lousa de sua vida  aquela triste cena. Cabe a torcida ajuda-lo.

Treinador

É o ponto chave. É tudo. Treinador de futebol profissional. Treinador é muito mais importante do que presidente de clube que qualquer um pode ser basta ter dinheiro, tempo, pouca vergonha e ter jogo de cin- tura para mutretas e cambalachos. Para ser técnico de futebol profissional é necessário, primeiro saber falar, saber escutar, saber avaliar,saber aguentar e saber mandar. É uma atividade lúdica porque tem jogo e lucrativa porque tem renda. E ter habilidade para conviver com a imprensa que é uma ”faca de  dois legumes” como dizia Ênio Silva, o voz de lixa. A imprensa tanto levanta como derruba. É como Viagra. Tem que se  saber conviver com ela. Fazer como está fazendo o Bolsonaro, o capitão...

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