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Empate de bufa de anum, entre Altos e Piripiri, marca reabertura do Lindolfo

A mentora precisa motivar as galeras para ir ao futebol e anunciar como nas festas do Valdemar Aluisio

22/01/2019 10:38

Dois Bicudos

Diz o povo que “dois bicudos não se beijam/dois “boca-funda” pior/ dois “carcunda” não se abraçam/ por via  do “caracó”. Foi o que deu entre os dois times de prefeituras fartas, Altos e Piripiri. E com aquele empate de bufa de anum. Um a um. A equipe altense  quando não empata, vence. E desta feita foi em campo neutro, na capital, reabrindo o Lindolfinho  que estava fechado para reforminha cabeça de pato. Pouca gente  foi ver  este jogo porque a divulgação foi fraca e o povo está preferindo ficar em casas ou no bares  mexendo no celulares. A mentora  precisa  motivar as galeras para ir ao futebol e anunciar  como nas festas do Valdemar Aluisio e dizia o Roque Moreira na  Pioneira: Mulher não paga ingresso.  A prefeitura  de Teresina gastou uma nota para reformar  o velho LM, passou um ano e meio retocando aqui e acolá e até  lugar do povo defecar. E o Linfolfinho está semi-novo e o torcedor deve ser mancar e deixa de fazer  riscos nas cadeiras, escrever nome e de namorada, nome feio e coisa e tal. Mas vamos ao jogo do LM que foi o primeiro  do campeonato deste ano.  Pela vez primeira, desde que  eu entendo de  escrevedor de futebol nesta taba, o  campeonato teve  sua primeira partida com dois times  de fora  desta  capital  e isto já mostra a força da  Carcará Bral.  E os dois se enfrentaram e empataram. Ninguém meteu em ninguém. Foi um jogo “ocho”, um zero a zero frouxo. Só bateram dois “centros”. Só nos inícios  da etapas.  Sua majestade, o  árbitro, não fez aquele gesto  bonito de apontar a bola ao centro. O futebol perde muito de  sua magia, de sua idolatria, quando as redes não balançam.É como se fosse um casamento sem lua de mel. Ou ir ao banheiro sem levar o papel.  Que além de esquecimento, fica  muito é fedorento. Mas voltemos ao futebol, o esporte sensação que é o nosso  ganha-pão e agora mudou tudo na federação. Bicho que é bicho mesmo agora tem que  ter cuidado porque  a situação está “pecuária”, a renda, a arrecadação precária e ninguém pode cair na área que o juiz marca logo penalty. Ah, tempos que não voltam mais. Tempos de Valdemir Silva e de  Artur Brás... E com renda mais fraca  do que caldo de peteca  foi reaberto o campo da municipalidade e o Cabeça de Pato na maior felicidade porque o seu “ponto” de vender cerveja voltava a  funcionar mas a arrecadação deixou muito a desejar. Como era jogo de abertura de  campeonato ficou num um a um, muito bom, um jogo intermunicipal em plena capital. Um  time que veio de Piripiri e o outro de Altos, bem daqui. E o campo do Firmino foi reaberto para alegria do povo da Matinha a adjacências que há tempo não  ia ao próprio da municipalidade. E teve gelada na cantina do Cabeça de Pato, pasteis de dona  Maria Divina, gelado  do Florêncio e muito picolé. E assim, o  LM foi  reaberto para alegria daquele povo  ali de perto, Palmeirinha, Mafuá, Timon e a Matinha. Mas  o gol  que é bom... Não teve. As redes permaneceram virgens. Ninguém meteu em ninguém.

O mais protegido

Foto: Assis Fernandes/ODIA

Assis  Paraíba nos mostra em foto como nosso torcedor tem proteção policial, inclusive o pipoqueiro, estádio municipal, domingo, 20-01-19,  abertura  de  campeonato, Auto e 4 de Julho. Placar ocho. 0 x 0. Hoje é assim. Piocerá !

E o Flamengo ?

A galera do mais querido também no Piauí espera com avidez,  a estreia do  time de Everaldo  no campeonato cabeça de cuia.  Quero  saber como foi que o  Baixinho conseguiu manter este plantel  atual numa situação muito delicada com relação ás finanças porque ter time de futebol  profissional no Piauí  é mais  caro do que  sustentar  mulher na antiga   Bete Cuscuz. Numa terra onde os patrocínios são fracos e os políticos estão  cada vez mais “veiacos” e escondidos. E a torcida deve colaborar também  e o mínimo que ela pode fazer é ir ao jogos do Mengo, o time  do seu coração, muitas vezes campeão. Torcedor em casa, de rádio na mão, não  influi nem  contribui. Só faz é gastar dinheiro com  pilha.

E  o Piauí ?

Nosso   Zé do  Povo  que já foi Piauizão Vibrante  como é que vai nesta atual situação pré-falimentar do pebol piauizeiro ?  Aqueles torcedores  tradicionais de  famílias ancestrais,  muitos deles já não existem mais... E o clube continua vivo com uma turma nova de boa vontade mas com dinheiro curto e a gasolina sempre  na reserva. O Piauí tinha a fama  de possuir apenas  doze torcedores mas era uma dúzia de abnegados  mas bastante abonados. Depois passou para as mãos de Reinaldo Ferreira e teve momentos de glória com presidentes eficiente como João Maguim,  Aerton Fernandes, seu Itamar. Depois que saiu da  zona nobre para zona rural , o Piauí mudou seu  carnaval. Ele era o Zé  do Povo, agora é o time escondido do povo.

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