A velha Oeiras...
Parece que as coisas estão correndo bem na terra de Tadeu de Lilásia, Bil e Conceição Pipoca, no rumo do futebol de primeira linha. Terra de uma boa tradição esportiva e com um passado glorioso, a volta de Oeiras só engrandecerá o campeonato piauiense, como já o fez em décadas passadas quando nos revelou muitos craques como Chaguinha, Miolinho e Luís Gobila. E nos tempos de intermunicipal, a fartura na mesa para os radialistas da APCDEP porque lá nas Oeiras se sabia receber muito bem imprensa. Agora a grata notícia de que os desportistas daquele rincão, o pessoal do Oeirense, os Tapetis, este povo está arrumando a sua casa para formar uma grande equipe de futebol de primeira linha e a “Mocha” possa reviver os bons momentos, daquelas alegres tardes domingueiras quando a família oeirense ia para o campo de esportes vibrar pelo seu time e era tudo alegria porque todos eles gostam de duas coisa na vida: futebol e missa. E assim, a bola rola, este escrevinhador não enrola e amar não se aprende na escola e merenda boa é pasteis de Maria Divina com coca-cola. Mas nas Oeiras, primeira capital, os homens estão procurando um camisa nove para o time porque o “dez” eles já tem. Quem souber de algum camisa nove que esteja desempregado e que seja um cabra bom no “caquiado”, favor ligar para Bil ou Conceição Pipoca ou para o “Ciço” Monteiro que é o tomador de conta do time oeirense. É quem dá as camisas e bota os meninos para correr atrás da bola e de noite, fica vigiando para eles namorarem só até as nove horas da noite. E agora, a diretoria oeirense busca um jogador goleador, um camisa nove. Quem veste a nove tem por obrigação meter gol, assim como quem veste a de número um tem a função de não deixar passar nenhum. Um entra em campo para meter e outro para defender. Porque tudo na vida é assim e a gente tem que ser esperto, o mundo é uma bola e saco pequeno é sacola. “Ora, direi, ouvis estrelas” e eu vos digo: melhor ouvi-las do que vê-las. Mas, começamos com Oeiras, a capital primeira e onde foi casa sempre é tapera e ainda hoje o povo venera a terra tapetiense. Que a velha capital volte a ter seu belo futebol como no tempo do Juarez e foi campeão mais de uma vez !
Eudes Toscano
Com um trabalho de Assis da Paraíba, a amostra do livro do conterrâneo dele, o Eudes Moacir Toscano, um dos meus velhos companheiros de crônica esportiva neste Brasil brasileiro.
Quebradeira
Menino, a quebradeira no futebol deste país é geral. A gente pensa que é só aqui mas até no Rio de Janeiro, capital do pebol brasileiro, terra mais de samba de pandeiro, falta grana, falta dinheiro. Agora mesmo, o Vasco da Gama., o Vascão de tanta história, tanta tradição, está sendo notifica-do pela Justiça comum e poder ser despejado do lugar onde guarda seu material, do que ele chama de Estádio São Januário.È a situação do nosso futebol profissional. Isto no Rio de Janeiro, a “cidade maravilhosa, cheia de encantos mil , cidade maravilhosa, coração meu Brasil” E o Vascão do Chico Wilson está devendo os cabelos da cabeça ou como diz o jornal Folhapress “asfixiado financeiramente” e pode ser despejado do lugar onde ele foi fundado e agora se encontra “afundado” em dívidas...
E nós ?
Aqui, na quentecap (Teresina) e até no próprio Estado de necessidade que é o Piaui , terra que ri ...da, o esporte chamado de bretão está numa situação até condizente como sua nomenclatura. O Futebol, por sua origem é denominado de esporte bretão. Veio da Bretanha que é outro nome da Inglaterra e como eles são enormes botaram Gran, de grande. Aí ficou “Grã-Bretanha”.Aqui no Piauí nós temos a uma mas é pequena. É a Betânia, aqui perto de Monsenhor Gil, do Luís Noronha, do Raimundão. Sim, mas, vamos que vamos porque a bola rola, este escriba não enrola e samba não se aprendia na escola até que inventaram a Escola de Samba. E aí, foi aquele jogo de pé e de mão, faz que vai mas não vai. Diz Que dou mas não dou e o povo das Oeiras busca uma camisa nove...