Desarmando
Gentes boas, leitores caseiros e useiros, a coisa está ficando cada vez mais cheia de complicações na sociedade brasileira. O tema agora é a arma. Com um presidente das forças armadas, este país passa por uma fase crítica no que se relaciona a segurança pessoal de cada qual. Você, por exemplo, quando vai ao futebol leva seu chapéu de sol? Depende do tempo, dirá você para este perguntador. Mas é claro, dona Maria do Amparo. Tem que haver o preparo. Assim como no casamento tem o namoro e o noivado, na vida civil tem o armado e o desarmado. No futebol, o nosso rame-rame, uma das funções mais importantes é a armação.Um time tem que ter volante e meia armador. E por favor, não confundir, armador (meio campo) com armador de rede. A não ser que seja da rede Globo.Mas o maior problema hoje é a falta de segurança de cada qual. Os homens estão sendo vistos como uns prováveis autores de delitos porque quem vê cara não vê coração e muitas vezes o sorriso te leva ao prejuízo. No futebol, por exemplo, desarmamento é uma coisa primordial para uma equipe. Porque tem o meia armador que é o meia-esquerda ,mas tem também o desarmador que é o beque central, é o lateral canhoto e ás vezes, até o árbitro desarma porque ninguém sabe o que acontece nas “entrelinhas” e não levem a mal estas palavras minhas. Mas a bola rola e este escriba não enrola,o tema de hoje-desarmamento- nos leva a pensar nos meias armadores e desarmadores.Uns “escondem” a bola e outros são incríveis no desarmamento, ninguém lhes toma a bola e o Didi, do Botafogo era uma coisa impressionante assim como o Gringo nosso Flamengo no tempo do doutor Jesus. E ainda tem quem receba “bolas”...No tempo atual, onde capitão manda em general, o povo deve andar desarmado, não obstante ser mal amado. O futebol nos ensina uma coisa muito importante: a armação. Um time que presta tem que ter um bom meia armador, além de ser bom no volante. Porque é primordial o fornecimento de bolas para o ataque que deve fazer gols, bola para frente que atrás vem gente. Você poderá até argumentar que “se armar” é uma prevenção.. Tudo bem. Um time não vai para frente se não tiver um bom meia armador mas é bom lembrar que tem que desarmar o outro, o adversário senão é bala para lá e bala para cá, tanto no Piauí como no Ceará.E tomara que esta onda fique mesmo lá, não venha para cá. Saravá!
Armação
Um excelente meio armador para os dias atuais. Bala e bola são palavras parecidas mas muito diferentes. A gente chupa balinha mas não chupa bolinha...
Sábado tem
O Galo começa o campeonato jogando na Parnaíba. Oliveira
Canindé, o técnico, acha que vai trazer ponto lá do litoral. Um ou dois mas vai
trazer. E para que isto aconteça ele
quer uma equipe aguerrida contra o time da praia, este tal de Tubarão da
família Alelaf. O treinador riverino, um cabra cearense, cheio de ciência,
macaco velho, diz que o seu Galo vai
entrar tinindo contra o tal de Tubarão porque Galo canta no seco e Tubarão só
tem força dentro dagua salgada. Se votar numa piscina dagua doce ele morre.
Assim sendo, reverendo, o Galo da capital se previna porque não vai ser moleza, lá no litoral. E se, por acaso, o
River ao menos um ponto de lá trouxer, vai ser por causa do nome do treinador
que é Canindé...
As águas vão rolar...
O riverino Júlio Arcoverde, deputado estadual, fez um gol de placa com a lei de sua autoria liberando a venda e uso de cachaça e “derivaldos” nos estádios de futebol, alegria do povo. Esta liberação saiu porque uma fábrica da “cerva” só patrocinaria o clube se pudesse vender o produto para riverinos e flamenguistas no bar do Cabeça de Pato ou do Assis do Verdão. Mas quem beber deve se comportar direito porque a lei é dura e manda botar pra fora o individuo “mala” e ainda paga multa e se não tiver dinheiro vai preso porque o lugar do liso e mal elemento é na cadeia. O autor da lei, como bom consumidor da gegé, legislou em causa própria, disseram alguns despeitados da oposição e flamenguistas.