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CAIC retorna do Mundial de handebol e técnico faz balanço de participação

A equipe piauiense representou o Brasil na competição no Catar e voltou com a 6ª colocação

06/03/2018 13:28

Os garotos do Caic Balduino retornaram do Mundial Escolar de Handebol, que aconteceu em Doha, no Catar. Após a 6ª colocação na competição entre 23 países, os atletas e comissão técnica voltam com sensação de que chegaram longe, apesar das diferenças de estrutura em relação as outras seleções. O Caic disputou seis jogos, venceu três e perdeu três. Essa foi a quarta participação consecutiva e o segundo melhor resultado do país, o primeiro foi conquistado pelo próprio Caic em 2014, na Turquia quando voltaram com a medalha de prata.

CAIC participou do Mundial Escolar de Handebol (FOTO: Elias Fontenele)

O técnico da equipe, Giuliano Ramos, fala sobre a importância desse resultado, apesar de não terem subido ao pódio. “A gente traça os objetivos iniciais para tentar fazer uma campanha igual a de 2014 em que fomos vice-campeões e quando você não consegue a sensação é de frustração, mas quando você para e vê que são 23 países, e você consegue o primeiro objetivo que a classificação, consegue colocar países tradicionais no handebol para trás e você verifica que é a sexta melhor escola de handebol do mundo e tem o segundo melhor resultado do Brasil aí cai a fixa e você fica alegre”, disse Giuliano.

Para o técnico a maior dificuldade segue sendo a diferença de estrutura, pois países referencias no handebol internacional como Austria e Alemanha, por exemplo, que fizeram a grande final do Mundial Escolar tem um investimento financeiro muitas vezes maior do que o uma escola pública do Piauí.

Os atletas ficaram em 6ª lugar entre 23 seleções (FOTO: Elias Fontenele)

Falando de grupo, Giuliano Ramos elogiou bastante seus comandados. Para o garoto Everton, a participação foi importante e enriquece o currículo de todos que vestiram a camisa da Seleção Brasileira. “É como o Giuliano fala a gente se preparou, mas eles se preparam mais e tem mais estruturas, mas ritmo e a gente lutou muito, se esforçou muito para ir o mais longe que pôde. Fica a sensação de dever cumprido no momento”, conta o jogador.

Os atletas terão alguns dias de folga e depois disso retornam aos treinos pesando principalmente nas competições Norte-Nordeste e Nacional.

Por: Pâmella Maranhão
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