^{Piauiense está na seleção de volei sub19 (FOTO: Arquivo Pessoal)}

O piauiense Vinicius Elias, 17 anos, segue em treinamentos junto com a Seleção Brasileira de Vôlei sub-19, que se prepara para disputar o Sul-Americano na Colômbia. O jovem atleta descoberto através de projeto social está vendo oportunidades se abrindo através da modalidade. O talento, dedicação aliados aos 2m07s de altura estão fazendo o garoto chamar atenção. Esse ano, além de chegar a seleção o atleta também fechou contrato com o Sesi, de São Paulo, por três anos.

Vinicius abriu portas também para outros atletas do estado, como conta o treinador William. “Ele foi para o Sesi para avaliações e em dois dias eles já decidiram contrata-lo. Além dele, tem mais um atleta daqui (projeto) que eu vou levar para avaliações lá no Sesi, o Makolys Klayver, de 15 anos, que já tem 1m97 outro gigante”, explica.

O técnico também conta que sempre acreditou que Vinicius tinha bastante talento para o vôlei, mas não foi fácil convencer o garoto, que antes se dedicava ao futsal. “Foi preciso bastante insistência para convencer ele a vir aos treinos, mas depois que veio uma vez ele percebeu que tinha mais talento para o voleibol”, lembra William.

O vôlei é uma das modalidades que perdeu bastante espaço no estado nos últimos anos no Piauí e o técnico ainda destaca que oportunidades como essas são importantes para alavancar o esporte novamente no estado. “Nós tivemos um retorno bem positivo do Sesi eles se mostraram dispostos a fazer intercâmbios e dar oportunidade os nossos atletas e isso é muito positivo, até mesmo para mim como técnico que terei uma oportunidade de ganhar conhecimento”, frisa William.

A primeira convocação de Vinicius aconteceu no mês de junho. Em julho, uma nova convocação e o piauiense seguem na lista, que de inicio tinham 28 nomes e agora tem somente 14. Os treinos acontecem na sede da seleção em Saquarema, no Rio de Janeiro. A seleção sub-19 se prepara para disputar o Sul-Americano da modalidade, que acontece mês de setembro, na Colômbia. 

Por: Pâmella Maranhão - Jornal O Dia