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Qual livro tem mais ligação com seu signo? Confira!

Uma lista repleta de clássicos

21/10/2015 08:49

Este post contém livros clássicos que eu já li e que se assemelham aos caracteres principais dos signos.


Por Lara Matos


Áries: O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Brontë

 Intenso, apaixonado e violento, tem os personagens voluntariosos e egoisticamente motivados, agindo por impulsos dos quais depois se arrependem amargamente. Mais ariano que isso, é difícil, né?

Touro: Grandes Esperanças, Charles Dickens

Pip é um exemplo de superação, e é persistente em tudo. Noto tem dificuldade de desapegar das coisas passadas, que é bem taurina. Constante em tudo, inclusive no amor, Philip Pirrip não é taurino no livro, mas bem que poderia.

Gêmeos: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Machado de Assis

Essa é fácil matar, né? Fala tanto que até post mortem faz seus comentários - sempre espirituosos, cínicos e mordazes, como todo qualquer bom geminiano.

Câncer: Anna Kariênina, Liev Tolstoi

Poderia ser Emma Bovary, mas não é porque Emma é excessivamente autocentrada para encarar todo sofrimento amoroso do caranguejo. Anna, por sua vez, tem uma paixão dramática (inclusive alheia ao contexto de importantes mudanças políticas e sociais ao seu redor) como motriz melancólica, e isso é muito canceriano.

Leão: O Retrato de Dorian Grey, Oscar Wilde

O tanto que gosto desse livro, ai, ai. O personagem título é belo, egoísta e inescrupuloso, mas, no fim, vai a busca de redenção. O que deixa evidente que, apesar das aparências dos egos enormes, os leoninos conseguem ser magnânimos quando realmente querem.

 Virgem: O Capote, Nicolai Gógol

Um funcionário público mantém uma rotina organizada e monótona para realizar o sonho de comprar um novo capote em seu alfaiate preferido. A boa providência dos virginianos, sempre pragmáticos, fica muito nítida nesse conto.

Bônus: Bartebly, o Escriturário: Novamente Melville na lista em bônus. Este pequeno livro fala de rotina, tédio e funcionalidade. A rotina em um escritório focada em Bartebly, que sempre "preferiria não fazer", frase que personagem título sempre diz, mas acaba se rendendo ao peso das obrigações. Nada mais virginiano type-A-bossy-bitch.

Libra: Os Prazeres e os Dias, Marcel Proust

Também é um dos meus queridinhos, e não tem nada mais libriano do que o jeito sofisticado de Marcel descrever sua infância passada entre passeios por campos em que deixava a luz do sol atravessar suas pálpebras e os chás com madeleines e chocolates. I'm sooo fancy.

Escorpião: Crime e Castigo, Dostoiévski

Paranoia. Crime. Punição. Muita violência e amargura nos relatos. Mais escorpiano que isso talvez só a História do Olho, que é de 1916 (que não é apontado como um clássico no sentido corrente da palavra) e de que desgosto profundamente não pelo dito conteúdo obsceno, e sim pelas inúmeras descrições de sexo violento, que me desconfortam bastante. Então, vamos com o Dostoiévski mesmo.

Sagitário: Moby Dick, Hermann Melville

Escolhi Moby Dick porque a narrativa contém uma espiritualidade rara, característica dos sagitas, mas também porque, a despeito de ser um livro sobre caça de baleias, fala sobre tudo além de caça ao animal. E, quando você pensa que é um escrito raso e meramente descritivo (como costumam pensar de nós, do nono signo), é tragado para reflexões belíssimas sobre a natureza do medo, da tragédia, enfim, do que é ser humano. Nada mais sagitariano do que começar conversas por uma piada e depois estar filosofando.

Capricórnio: Orgulho e Preconceito, Jane Austen

Particularmente, desgosto bastante da Jane Austen (por motivos sociais; claro, os méritos literários de Austen são óbvios, vejo um problema de discurso nas obras dela, enfim, tema para outro texto), mas não tem como não ver Lizzie Bennett como capricorniana: inteligente, mordaz e muito prática, além de ligada a suas raízes familiares. O refinamento de Lizzie em contraste com o comportamento da mãe e de algumas das irmãs também deixam evidente que esta Bennett é um belo exemplar capricorniano, até mesmo quando teima (teimosia capricorniana que beira a obstinação, né) em não assumir a paixão pelo Mr. Darcy.

Aquário: Viagem ao Centro da Terra, Julio Verne

Inventividade que beira à magia, é a marca evidente dos aquarianos. Investigar, saber, inventar, criar (mesmo que isso choque os demais e passe uma impressão de frieza e de arrogância, além de rebeldia), diz respeito aos nativos desse signo, o que lhes coloca como principais sujeitos da maioria das obras de ficção científica.

Peixes: Dom Quixote, Miguel de Cervantes

Também um livro muito querido. Vejo como pisciano, pois, desorientado com as mudanças de seu tempo, o cavaleiro enlouquece e sai a busca do salvamento de um mundo antigo com valores agora já perdidos. E é assim o pisciano: sonhador, sensível, crédulo, apegado ao passado e às memórias. O fato de contar sempre com a amizade de Sancho Pança também deixa esta aventura de Cervantes bem típica da 12ª casa: peixes precisa muito de outras pessoas, pelo sentido de gostar demais de gente no geral. 

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