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Tarciso Prado, uma vez mais e sempre sempre
Entrada
DIEGO MENDES SOUSA |
3 de ago (Há 2 dias)
ago
Outras Paixões - Tarciso Prado, uma vez mais e sempre sempre
Tarciso Prado, a genialidade de um espírito renascentista (fotografia de Maurício Pokemon)
========================================== 
(Tarciso Prado e Diego Mendes Sousa)
Para Tarciso Prado
Espero a neblina
Brancos cavalos já passam
e o peito
(amolado na dor)
ensandece
sob o amor das éguas
E as constelações
dos sonhos pavorosos
fazem crescer
o ritmo do tempo-fogo
nas cordilheiras cordiais
E quando o sangue
do vermelho trágico
rasgar a sombra
As panteras já terão chegado
Acompanho a humanidade
além das muitas miragens
Poema de Diego Mendes Sousa
============
Canto II – CRÔNICA DO FILHO ORGULHOSO
Nasci no Piauí
Sou alma do litoral, das águas esverdeadas e das dunas douradas, amareladas de girassol
Ô mar bonito! Ô mar infinito!
Vivo da espinha dos peixes, das patas azuis dos siris, das pernas peludas e aladinas dos caranguejos e do sal privilegiado dos camarões crescidos
Banho no rio Igaraçu, braço do Parnaíba, donde avisto o solar da poeta romântica Luísa Amélia de Queiroz Brandão, que mora no corcel gameleiro do meu coração
E danço, danço, ao batuque do bumba-meu-boi, que aqui os povos inventaram. Eita, boi, boi... Eita, boi, boi...
Parnaíba, minha cidade de espíritos, de ruas escuras e largas, onde desbravei a sua magia aloucada, em caminhada onírica, com Tarciso Prado, ser superior e meu amigo eterno
Essas alamedas de fantasmas, que Benjamim Santos e eu, flanamos cantando auroras
a beleza revoa sobre nós
Benjamim, bardo maior do amor, princípe do Piauí labinado das belas estórias!
Saudade, meu velho amigo, do nosso Tempo neblinado
Parnaíba, meu torrão natalício, solo purificado por gênios da criação estética
A memória de Humberto de Campos está ali, no cajueiro da sua infância, esperando a visita de outras quimeras, de outras sedes de cajus
Ah, Jorge Tufic, lembro do seu espanto e das suas lágrimas na copa daquele jardim enfeitiçado, onde a pele se arrepia...
Trecho do poema Alma Litorânea de Diego Mendes Sousa
(Diego Mendes Sousa, Tarciso Prado e Benjamim Santos)
============
CINZEL DO ÂMAGO
Para Tarciso Prado
Não haveria
(eu)
de retornar à viagem
para entornar a saudade
no destrutivo cinzel do âmago?
Carteiro, Trem, Cavaleiro
Será a tríade alada
da amarga passagem?
Não haveria
- eu!
de conquistar o medo
que é caminhante
na alucinante bagagem
dos desejos
[ de Amar, de sonhar pecados, de contemplar o rio!
Sim,
o rio de águas andaluzas da arcaica Parnaíba
que em mim habitou?
Corro
desesperado
na correnteza desenfreada
agitada ao vento
[ que grita fortemente
na escuridão…
Meu coração aprendeu a morrer
(MESMO)
na inconteste voracidade do eterno!
Poema de Diego Mendes Sousa
=======================
O sábio ator e dramaturgo cearense Tarciso Prado é um dos maiores pensadores deste país.
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(O ator e encenador Tarciso Prado) fotografias: Maurício Pokemon
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Homenagem a Tarciso Prado, meu irmão de sonhos e ideais, meu guru, meu mestre, meu parceiro, meu pai anímico. Um beijo enorme! Entrada 3 de ago (Há 2 dias) para diego ago
Tarciso Prado, a genialidade de um espírito renascentista (fotografia de Maurício Pokemon) ========================================== Para Tarciso Prado - eu! de conquistar o medo que é caminhante na alucinante bagagem dos desejos [ de Amar, de sonhar pecados, de contemplar o rio! Sim, o rio de águas andaluzas da arcaica Parnaíba que em mim habitou? Corro desesperado na correnteza desenfreada agitada ao vento [ que grita fortemente na escuridão… Meu coração aprendeu a morrer (MESMO) na inconteste voracidade do eterno! Poema de Diego Mendes Sousa ======================= O sábio ator e dramaturgo cearense Tarciso Prado é um dos maiores pensadores deste país. =================================== ========= Homenagem a Tarciso Prado, meu irmão de sonhos e ideais, meu guru, meu mestre, meu parceiro, meu pai anímico. Um beijo enorme!Tarciso Prado, uma vez mais e sempre sempre
DIEGO MENDES SOUSA
Outras Paixões - Tarciso Prado, uma vez mais e sempre sempre
(Tarciso Prado e Diego Mendes Sousa)
Espero a neblina
Brancos cavalos já passam
e o peito
(amolado na dor)
ensandece
sob o amor das éguas
E as constelações
dos sonhos pavorosos
fazem crescer
o ritmo do tempo-fogo
nas cordilheiras cordiais
E quando o sangue
do vermelho trágico
rasgar a sombra
As panteras já terão chegado
Acompanho a humanidade
além das muitas miragens
Poema de Diego Mendes Sousa
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Canto II – CRÔNICA DO FILHO ORGULHOSO
Nasci no Piauí
Sou alma do litoral, das águas esverdeadas e das dunas douradas, amareladas de girassol
Ô mar bonito! Ô mar infinito!
Vivo da espinha dos peixes, das patas azuis dos siris, das pernas
peludas e aladinas dos caranguejos e do sal privilegiado dos camarões
crescidos
Banho no rio Igaraçu, braço do Parnaíba, donde avisto o solar da poeta romântica Luísa Amélia de Queiroz Brandão, que mora no corcel gameleiro do meu coração
E danço, danço, ao batuque do bumba-meu-boi, que aqui os povos inventaram. Eita, boi, boi... Eita, boi, boi...
Parnaíba, minha cidade de espíritos, de ruas escuras e largas, onde desbravei a sua magia aloucada, em caminhada onírica, com Tarciso Prado, ser superior e meu amigo eterno
Essas alamedas de fantasmas, que Benjamim Santos e eu, flanamos cantando auroras
a beleza revoa sobre nós
Benjamim, bardo maior do amor, princípe do Piauí labinado das belas estórias!
Saudade, meu velho amigo, do nosso Tempo neblinado
Parnaíba, meu torrão natalício, solo purificado por gênios da criação estética
A memória de Humberto de Campos está ali, no cajueiro da sua infância, esperando a visita de outras quimeras, de outras sedes de cajus
Ah, Jorge Tufic, lembro do seu espanto e das suas lágrimas na copa daquele jardim enfeitiçado, onde a pele se arrepia...
Trecho do poema Alma Litorânea de Diego Mendes Sousa
(Diego Mendes Sousa, Tarciso Prado e Benjamim Santos)
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CINZEL DO ÂMAGO
Para Tarciso Prado
Não haveria
(eu)
de retornar à viagem
para entornar a saudade
no destrutivo cinzel do âmago?
Carteiro, Trem, Cavaleiro
Será a tríade alada
da amarga passagem?
Não haveria
(O ator e encenador Tarciso Prado) fotografias: Maurício Pokemon
