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O poder restaurador do diálogo

"œViviane, recebi sua carta e quero conversar". Depois disso, um diálogo franco, humano

29/08/2016 17:35

Telefone toca. O número não está salvo em meus contatos. Do outro lado, a médica de quem falei aqui , aqui  e aqui .

“Viviane, recebi sua carta e quero conversar”. Depois disso, um diálogo franco, humano, restaurador.

Talvez eu não consiga expressar em palavras a emoção desse momento. Alguns minutos ao telefone, esclarecimentos, entendimento, e uma certeza: não saímos as mesmas depois desse episódio.

Para mim, o aprendizado de não me calar, de dar voz aos meus sentimentos, sempre. Como mãe, como mulher, como pessoa. Para ela, o aprendizado e a oportunidade de enxergar com os olhos de quem está do outro lado da mesa.

Pelo que ouvi, sei que a minha intenção funcionou. Sei que a médica, especialista e referência, será outra, mais humana. Não pela importância do que escrevi (isso, de fato, não tem importância alguma), mas pela relevância de parar um instante e olhar a si próprio de um jeito novo.

Por isso hoje estou aqui, para falar do poder restaurador dessa conversa em mim. Do meu coração acelerado ao perceber quem era, do outro lado. Da minha surpresa com a sinceridade do que me foi dito. Da minha emoção em cada palavra que ouvi, em cada frase que falei.

Estou aqui para agradecer à médica pelo retorno e pela sensibilidade com que esse retorno foi feito.

Estou aqui para agradecer cada mensagem de apoio recebida, seja nas redes sociais, e-mail, ou pela plataforma Cientista que virou mãe . Muito obrigada!

Vocês me fortaleceram, levantaram uma discussão importante, partilharam suas dores e experiências comigo, fizeram com que eu soubesse que não estava sozinha. Juntas, ficamos mais fortes.

Muito obrigada!

Por: Viviane Bandeira, jornalista e mãe da Laura, de uma estrelinha e da Luísa
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