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O eco de um grito

A internet tem infinitas possibilidades. A que mais me encanta é – certamente – a possibilidade de ajuda mútua, de aproximação de almas

25/08/2016 14:04

Eu falei aqui  e aqui  sobre meu contato com uma alergologista e pneumologista pediátrica renomada em Teresina.

Falei, sem expor nomes. Contei de mim, da violência sofrida e das providências.

Falei, mas não sabia o quanto era grande o que eu estava fazendo.

Desde essas duas publicações, recebi muitos e-mails e mensagens privadas nas redes sociais. Mães – como eu – violentadas, castradas na sua maternidade.

A maior parte dessas mães já começava dizendo saber o nome da médica e seguia contando inúmeras histórias abusivas por parte dessa senhora.

Doeu, gente. Dói, ainda. Acho que não vai parar de doer nunca. Mas tenho que dizer MUITO OBRIGADA por cada relato, cada e-mail, cada conversa privada no facebook. MUITO OBRIGADA!

Os relatos de vocês me fizeram sentir acolhida, compreendida. Nós nos irmanamos nessa dor e agora podemos seguir juntas, amparando-nos umas às outras.

Nós aprendemos que contar a nossa dor é também um mecanismo de alerta a outras mães e a outras famílias, para que não passem pelo que nós passamos. Para que não conheçam esse sofrimento.

Pois bem, nosso grito ecoou. E chegou longe. Fui contactada pela Ligia Moreiras Sena, diretora da plataforma CIENTISTA QUE VIROU MÃE. Conversamos sobre a minha história e ela segue agora publicada num espaço maior, de amplo debate, que pode ajudar a mudar o quadro de violência pediátrica a que mães e crianças são submetidas.

De novo, muito obrigada por me ler, compartilhar, apoiar e entender. Foi você, mãe que vem aqui, que fez esse grito ecoar.

Que ninguém nos cale.

Agora, que tal ir à CIENTISTA QUE VIROU MÃE para conhecer um pouco mais da minha conversa com a Ligia e sobre a plataforma?

http://www.cientistaqueviroumae.com.br/blog/textos/violencia-pediatrica-sim-ela-existe-o-caso-de-viviane-bandeira

http://www.cientistaqueviroumae.com.br/

http://www.cientistaqueviroumae.com.br/blog

Por: Viviane Bandeira, jornalista e mãe da Laura, de uma estrelinha e da Luísa
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