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Livres escolhendo ser escravos

Como pode alguém que é amado de tal forma por Deus, recebendo tanta atenção e tanto cuidado do Todo-Poderoso, escolher voltar a ser tratado como escravo?

28/04/2015 13:59

Quando os judeus foram libertos da escravidão no Egito, não souberam lidar com a liberdade. Mesmo diante de tantas maravilhas realizadas por Deus – as dez pragas, a travessia do mar, o alimento caindo do céu – não conseguiam descansar e crer na providência e no cuidado do Pai. Ao contrário, escolheram tantas vezes voltar a carregar palha e produzir tijolos:

E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão”. (Êxodo 16.3)

Parece fácil condenar a atitude dos judeus, recém-libertos após mais de 400 anos de jugo. É simples concluir que a postura desse povo é egoísta, infiel, e até mesmo ignorante. Como pode alguém que é amado de tal forma por Deus, recebendo tanta atenção e tanto cuidado do Todo-Poderoso, escolher voltar a ser tratado como escravo, que não pode sequer escolher a que deus adorar?

Pensando um pouco mais a respeito, no entanto, percebo que ainda hoje pessoas livres escolhem ser escravas. Jesus já morreu pelos pecados da humanidade; já levou sobre si as dores e enfermidades; e por meio de sua morte, o véu de separação entre o homem e Deus já foi rasgado. O livre acesso está garantido.

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido”. (Isaías 53:4).

Mas, há ainda quem escolha ser prisioneiro – do pecado, dos pensamentos, das ansiedades, dos medos, dos problemas. Para quem ainda tem feito esta escolha, talvez inconsciente, eu digo: Há liberdade em Cristo! Se alguém está nEle, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo (2 Co 5:17).

Já não somos órfãos, somos filhos de um Pai atento a todos os detalhes das nossas vidas. Pais e mães terrenos podem falhar, mas Deus não falha! Ele conhece seus filhos, ouve a voz de cada um, reconhece os gemidos, sabe quais são as suas necessidades.  E o melhor, Ele é poderoso para fazer muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos (Ef. 3.20). 

Escolha viver a liberdade em Cristo! Escolha descansar nEle. Escolha confiar a Ele todas as dores, ansiedades e medos. 

Edição: Pollyana Rocha
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