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Dinheiro: quanto mais, melhor!

Aprendemos que não há erro em possuir bens e riquezas, há em colocá-las sentadinhas, confortavelmente, no trono do nosso coração

30/09/2013 15:14

Os boletos aparecem, quando menos se espera, por debaixo da porta de casa; a despensa esvazia de repente; as roupas e os sapatos simplesmente �€œsomem�€ do guarda-roupas. Além disso, pelo menos uma vez por ano surge uma vontade repentina de fazer uma viagem para ver o mar. Para todas essas coisas, haja Mastercard! E haja dinheiro para pagar a fatura do cartão que não costuma atrasar!

Todos precisam de dinheiro, possuí-lo é bom e resolve muitos problemas do dia a dia. Até aí tudo bem, o perigo passa a existir quando o dinheiro começa a controlar o ser humano, ao invés de ser controlado. Salomão, um homem cheio de sabedoria, nos ensina acerca disto em Eclesiastes 5:10:

�€œQuem amar o dinheiro jamais dele se fartará�€.

Interessante é que Salomão não fez voto de pobreza em sua vida, ao contrário, possuía riquezas que causavam admiração em reis do mundo inteiro. Portanto, aprendemos que não há erro em possuir bens e riquezas, há em colocá-las sentadinhas, confortavelmente, no trono do nosso coração. Amar o dinheiro mais do que qualquer outra coisa na vida costuma causar sérios problemas.

Uma matéria divulgada pelo Fantástico no domingo, 29, mostrou que servidores da Assembleia Legislativa de Alagoas recebem supersalários. Só para citar um dos exemplos mostrados, uma família inteira (pai, mãe e filha) pode ter recedido cerca de 1,6 milhão de reais em um ano e meio da Casa. Como se não bastasse o absurdo, a mãe é também cadastrada no Bolsa Família, programa de distribuição de renda do Governo Federal destinado a pessoas de baixa renda, e recebe R$ 70 por mês para conseguir pagar as despesas da família. Quando vi o caso lembrei logo de Salomão, que ficaria estarrecido se tivesse que julgar um caso desses. Certamente ele diria: Vaidade de vaidades, tudo é vaidade!

Quem amar o dinheiro jamais dele se fartará! As riquezas nunca serão o bastante para viver, ou melhor, provavelmente nem será possível usufruir do que se tem uma vez que não há tempo para isso, só há tempo para conseguir mais e mais dinheiro.

Feliz é aquele que consegue ser grato a Deus pelo que tem. Bem-aventurado é o homem que pode louvar a Deus por cada sol que nasce e se põe; pela possibilidade de se trabalhar e ganhar o salário digno ao fim do mês; pela inteligência que Ele deu aos homens, para que saibam administrar os bens, adquirindo apenas aquilo que cabe no bolso.

Que o trono do nosso coração seja ocupado por Deus. Quanto mais o amarmos, mais teremos vontade de amar, e ainda assim estaremos sempre saciados!

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