Temos medo das ruas, da violência, dos assaltos. Temos medo até de quem só tem fome, porque os fatos do dia a dia nos ensinam a fugir das pessoas e a considerar todas suspeitas. Tenho medo de perder a sensibilidade e de deixar de fazer o que Cristo faria se estivesse no meu lugar.
Não precisamos e nem podemos salvar todo o mundo, acabar com a fome da humanidade, curar todas as feridas, resgatar todos os usuários de drogas, mas quando não pudermos fazer quase nada, ainda é possível fazer algo que é grandioso: orar.
Foi o que fiz. Orei por aquele moço da placa �€œTenho fome�€, orei por mim para que eu possa estender a mão com mais frequência, orei por quem já perdeu a sensibilidade, e vou continuar orando.
Ainda assim continuei me perguntando o que fazer para melhorar o mundo. Lembrei que a Bíblia nos diz que sempre haverá pobres na terra, mas o mesmo livro nos ensina a exercitarmos sempre o amor e a solidariedade.
A Bíblia mostra ainda que a maior necessidade do ser humano, ricos ou pobres, não é do pão físico, e sim do espiritual. A maior necessidade que o homem tem é de Deus, é de perdão, é de uma nova vida em Cristo. Se tivermos Jesus nos nossos corações, podemos ser os mais pobres materialmente, e mesmo assim teremos a vida mais abundante.
Edição: Pollyana Rocha