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A gente vê cada uma...

Pesquisando a vida dos escritores, descobrimos cada "neura" que nos deixa intrigados...

05/12/2008 13:36

Quando gosto de um livro ele se torna meu amigo ou vice-versa. E é ai que começo a pesquisar a vida do autor; daí é um passo para comprar todas as obras do dito cujo, porque o criador passa a ser o objeto de meu interesse. E é justamente nessas idas e vindas que começo a descobrir coisas que me intrigam, mas que depois do susto me aparecem natural.

Descobri que o escritor Marcel Proust - autor da monumental obra "Em Busca do Tempo Perdido" - profanava os retratos e móveis de família em orgias sexuais. Ao ler, por curiosidade, um artigo do notável jornalista Pedro Ivo, na extinta revista Manchete, tomei conhecimento de que Graciliano Ramos não gostava de apertar a mão de "seu" ninguém: tinha nojo e dizia que não sabia onde aquela pessoa tinha colocado aquela mão. E ainda por cima lavava até as canetas; era, na verdade, um chato. Para completar, outro grande nome da nossa literatura me surpreende: Monteiro Lobato, que tão bem descreveu o universo infantil, não gostava de crianças, segundo a neta Joyce Campos Kombluh. E uma dúvida paira sobre o sábio Rui Barbosa: dizem que era necrófilo: tinha atração sexual por cadáveres.

Alguns escritores piauienses, do passado ou/e do presente, também têm lá na biografia atitudes meio tortas, mas Teresina é terra de muro baixo; qualquer estocada se transforma num vespero. Deixa quieto. Edição: Portal O Dia
Por: Portal O Dia