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Setor de residência média do HGV faz paralisação contra atraso de salários

Os preceptores médicos que atuam junto aos estudantes residentes de medicina no Hospital Getúlio Vargas (HGV) pretendem paralisar suas atividades no próximo dia 06 de dezembro em protesto contra o atraso no pagamento dos salários. Por conta disso, as sete residências médicas que funcionam na unidade de saúde devem ficar com suas atividades prejudicadas, o que pode afetar também atendimentos clínicos e cirurgias.

De acordo com Joselda Duarte, coordenadora de Residência Médica do HGV, os pagamentos de agosto e setembro estão atrasados e há valores de 2014 pendentes. A categoria não possui uma data fixa para recebimento da remuneração, o que, segundo a médica, acaba desestimulando os profissionais. Atualmente, o HGV conta com 50 preceptores médicos que representam uma força de trabalho considerável no hospital.


Foto: Jailson Soares/O Dia

“Nós não fazemos só o serviço de apoio, mas também realizamos atendimentos em várias áreas como clínica geral, cirurgia geral, em medicina do aparelho digestivo, otorrinolaringologia e terapia intensiva”, explica Joselda Duarte. Os preceptores estão solicitando também a entrada de novos programas de residência no HGV, como urologia e nefrologia.

Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou por meio de nota que os atraso no pagamento das bolsas de supervisores e preceptores das residências médicas se deve à situação financeira do Governo do Estado. O órgão estuda o cronograma de pagamento da folha em atraso, tendo previsão de que nos próximos dias sejam efetuados os primeiros repasses.